Maraisa, dupla de Maiara, revelou no fim de semana que sofre de “calvície feminina”. A cantora famosa disse que cortou o cabelo recentemente para tratar sua alopecia androgenética.
“Estou dando um descanso no aplique. Por que? Porque eu sofro de alopecia androgenética. Sou carequinha aqui em cima, está vendo? Então, a gente tem que começar o tratamento o quanto antes. O grande motivo do curtinho é para tratar essa alopecia que eu tenho, que é genética, e cada vez mais intensificar os tratamentos capilares”, detalhou.
Afinal, o que é isso?
Mas o que é alopecia androgenética? É uma perda capilar que geralmente é determinada geneticamente, segundo a tricologista Viviane Coutinho. A alopecia é mais comum em homens mas também acomete mulheres. No caso delas, fica mais visível justamente na região central da cabeça.
“Homens e mulheres podem ser acometidos! O termo ‘andro’ se refere ao hormônio masculino, mas nem sempre há registro de alteração nos níveis hormonais. Na adolescência, o estímulo hormonal é mais intenso, o que pode transformar a estrutura do fio. Conforme acontece um afinamento capilar, o couro cabeludo vai ficando à mostra com o passar do tempo”, explica a tricologista.
Retirar o aplique ajuda?
De acordo com Viviane Coutinho, Maraisa fez bem em retirar o aplique. “Qualquer tensão capilar, como o uso de megahairs, tranças e penteados que puxam muito o couro cabeludo, podem potencializar a perda”, conta.
“Eu sempre brinco com a frase ‘onde houver folículo piloso, há esperança’ (risos), e neste caso da alopecia, o tempo é nosso inimigo. Então, ao perceber um afinamento ou se começar a visualizar mais facilmente seu couro cabeludo, não hesite em procurar um profissional. Assim, é possível inibir o processo de progressão da alopecia”, conclui.