O DJ carioca Pedro Sampaio é um dos atuais destaques da cena eletrônica no Brasil pelo seu estilo diferenciado! Aos 21 anos e com pouco menos de dois anos de carreira, a sua música “Vai Menina”, segundo single da carreira do cantor, já alcançou o 54° lugar na parada “Top Brasil”.
Além de tocar, seu “open format”, mistura de Vai Malandra com sertanejo, em uma versão trap de “O Nosso Santo Bateu”, traz também “Memories” e do Vintage Culture e Pedro Santiago ainda canta no palco. Para saber mais sobre a trajetória de ascensão do artista, o POPline fez uma entrevista com Pedro Santiago que contou sua trajetória!
Pedro, você tem 21 anos, apenas 2 de carreira e já está em alta no Spotify! Você esperava essa ascensão rápida na carreira? Como surgiu a vontade de ser músico?
Eu toco desde os 13, agora estou com 21. Esse período de 8 anos foi muito importante pra mim porque me descobri bastante. Eu toquei em festas menores como sítios, resenhas, social, que me deram muita bagagem, experiência de pista, embasaram minha carreira para chegar onde estou hoje e alcançar voos mais altos. Acho que isso contribuiu para a minha ascensão mais rápida, porque quando eu apareci de verdade no mercado, eu já tinha uma base legal por conta de tudo que já havia vivenciado.
Você é uma músico com multifacetas – canta, compõe e toca! Como é a explosão criativa e o processo de colocar todos esses talentos no palco?
Eu não me julgo como “músico” porque não sou um cara multi-instrumentista. Eu sou um cara que sinto a energia das coisas. Então, a música sempre foi uma coisa que me acompanhou a vida toda. Quando comecei a fazer música, eu fui muito por esse lado – ia fazendo de acordo com o que ia sentindo. Eu vou muito pelo ouvido.
Você faz versões de suas músicas para o rádio, que são completamente diferentes das que vimos no show, por que essa escolha criativa?
Minha relação com palco é muito natural e espontânea. No início, quando eu só tocava, era isso – eu chegava no palco, tudo sumia da minha cabeça, só vivia aquilo ali, colocava toda a minha energia e a coisa flluia. Hoje, cantando e tocando, isso só dobra. O poder do microfone é surreal. Aí a minha tensão dobra, mas o meu amor também dobra.
Quais são as suas influências musicais?
Eu sou um cara bem eclético. O meu Spotify é o meu ouro. Quando faço as minhas pesquisas, que realizo muitas vezes sem filtro, busco referências nas plataformas digitais, independentemente da música ter muitas visualizações ou não, se é de um gênero específico ou não, até músicas que eu não entendo, eu vou pelo sentimento da vibe da música.
Você tem vontade de fazer parcerias com quais artistas? Como imagina esse provável som?
Vamos começar a fazer agora os feats. A ideia inicial era lançar duas ou três músicas só com a minha voz e foi isso que aconteceu. Agora em maio terá a “Fica À Vontade”. Já para os próximos singles terá feats. Eu tenho vontade de fazer feats com artistas de vários ritmos, como Luisa Sonza, MC Pocahontas, Kevin o Chris, acho que combinariam de fazer um som comigo.