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“O mercado físico foi declarado morto inúmeras vezes. Mas ele está vivo e em plena recuperação”, diz presidente da Universal Music


A indústria fonográfica pode comemorar. Dada como falida algumas vezes com o avanço tecnológico, o mercado conseguiu dar a volta por cima e abrir espaço novamente no orçamento dos fãs de música. É o que acredita o presidente da Universal Music, José Éboli.

Em entrevista para o Portal Sucesso, o empresário está satisfeito com o cenário atual. “O mercado físico foi declarado morto inúmeras vezes. Mas ele está vivo e em plena recuperação”, diz. Para exemplificar o otimismo, Éboli cita os nomes de Paula Fernandes e Amy Winehouse. A cantora brasileira é fenômeno de vendas em 2011. Segundo números da gravadora, Paula Fernandes já vendeu um milhão e 56 mil unidades do CD e DVD “Ao Vivo”, lançado em janeiro.

Já Amy Winehouse voltou às paradas ao redor do mundo após a sua morte no dia 23 de julho deste ano. “Essa fatalidade recolocou três CDs e um DVD de Amy Winehouse na lista dos mais vendidos do Brasil. E outros produtos dela devem ocupar esses postos até o fim do ano, pois temos previsão de lançar um disco de inéditas da cantora, entre outros títulos”, revelou Éboli.

A chegada do iTunes no Brasil também é citada por Éboni como “tábua de salvação do mercado digital”. Até hoje, o Brasil vive às margens do desenvolvimento desse mercado. Em alguns países, a Apple corresponde por até 90% do comércio de música digital”. A loja do iTunes tem previsão de chegada ao país ainda em 2011.