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“O Grammy não é sobre quem é mais popular”, defendem magnatas da música


O resultado do Grammy 2011 ainda repercute na imprensa. Em carta aberta enviada a um jornal americano, o empresário Steve Stoute – que já trabalhou com Jay-Z, Kanye west e Eminem – criticou a entrega dos gramofones dourados no último dia 13 de fevereiro. “A premiação tornou-se uma série de hipocrisias e contradições. Como é que Justin Bieber, um cantor que define o que significa ser um artista moderno, não ganhou a categoria Revelação? O Grammy Awards está claramente perdendo o contato com a cultura popular contemporânea”, desabafou Steve.

As declarações não ficaram sem resposta. Diversos empresários também ligados a indústria da música reagiram ao texto. Tom Silverman, fundador da Tommy Boy Records foi o primeiro a defender o evento: “O Grammy nunca foi sobre quem era mais popular. A exposição de Esperanza Spalding irá catapultar o gênero do jazz”, disse.

Jeff Rabhan, que trabalha ao lado de Clive Davis, também reagiu. “Há uma velha piada sobre o Grammy: que é uma vergonha e não representa o mundo moderno até que eu vença. Se eu ganhar, é o melhor prêmio do mundo”, declarou a Billboard.