in ,

Novidade! Série de matérias especiais vai repassar o pop nacional na última década


Em 13 anos de POPline, vimos o cenário musical nacional mudar. Estilos que dominavam as rádios precisaram dividir espaço com novidades, outros migraram para o nicho oferecido pelas plataformas de streamings com sua seleção particular do que quer ouvir e o “tradicional” pop abraçou outros gêneros, se misturando e tornando a nossa cena popular ainda mais rica, diversificada e com perfis diferenciados de artistas. Em uma década literalmente se fez uso da frase: tem para todos os gostos. E tudo de forma cada vez democrática.

Somando a tudo isso, novos profissionais surgiram tanto à frente das câmeras quanto por trás e com a grande vantagem de já terem sido criados em uma geração exigente em termos de visuais. Se no início dos anos 2010s os fãs reclamavam muito que ainda não havia músicos, produtores, diretores, coreógrafos e estilistas que traduzissem aqui o que eles consumiam em referências gringas, agora não dá mais. Olhando para uma cena macro, temos uma equipe tão empenhada quanto e tão talentosa quanto.

Essa pauta foi tema de debate na redação do POPline de uns três anos para cá. Da nossa festa de 10 anos para o fim da década (que muitos ainda apontam que só irá acontecer no final de 2020), noticiamos essa mudança de uma maneira muito orgânica.

IZA na festa de 10 anos do POPline, em 2016: show marcou o início da carreira da cantora (Foto: Welldy)

Vimos crescer o número de nossas “divas pop”, rapazes dedicados também ao gênero tentando e conseguindo cada vez mais espaço. Presenciamos discursos de empoderamento, de orgulho de raças, de diversos corpos. Escrevemos sobre lutas sobre direitos, sexualidade, respeito e auto estima traduzida em beats, letras e acordes. Testemunhamos a mistura do eletrônico com o funk, com o sertanejo, uma geração de jovens cantores que trouxeram o violão pra a frente, BPMs aumentando nas rádios, artistas se dando as mãos, investindo em parcerias e unindo seus fãs em um só som.

Para começar 2020 refletindo com vocês também sobre isso, colocamos quem faz a música atual no Brasil no foco mais uma vez. Os convidamos para participar desse debate com vocês em uma série de matérias que começa nesta sexta-feira, 3 de janeiro, aqui no novo site.

Aretuza Lovi, Di Ferrero, DJ Malboro, Flavio Verne, Gloria Groove, Iza, Jão, Kevin o Chris, Lagum, Lellê, Lexa, Ludmilla, Luísa Sonza, Malía, Mateus Carrilho, Mc Carol, Mc Rebecca, Melim, Pabllo Vittar, Pedro Sampaio, PK, Projota, Silva, Tati Zaqui, Tropkillaz, Valesca, Vitor Kley e Pablo Bispo participaram desse nosso debate sobre diversos temas incluindo a expansão do funk, a internacionalização da nova geração, o empoderamento feminino, a super equipe de bastidores, a arte drag, o “soft-pop” e mais!