Para os fãs de shows, a Nova Zelândia se tornou um verdadeiro paraíso. Após um ano desde o anúncio da pandemia da Covid-19, o país está com a doença controlada e já realiza eventos de grande escala sem o uso de máscaras. No último final de semana, por exemplo, um festival chamado CubaDupa reuniu mais de 120 mil pessoas.
Segundo o site Scoop Culture, este foi o maior festival ao vivo do mundo após o período de confinamento, que teve início globalmente em março do ano passado.
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Totalmente gratuito, o festival aconteceu na capital Wellington, durou 19 horas e contou com palcos e zonas criativas, levando ao público mais de 500 apresentações e 20 desfiles com mais de 1750 artistas.
“Nos sentimos privilegiados por poder sediar o festival mais diversificado e criativo da Nova Zelândia e, pelo que sabemos, o maior festival de música e artes do mundo neste momento. As ruas estavam lotadas e vivas com música e muita festa”, disse Gerry Paul, organizador do evento.
“Este é o CubaDupa mais movimentado que já vimos. Os artistas, público, fornecedores, vendedores, todos estavam sorrindo de orelha a orelha, dançando e desfilando pelas ruas”.
Durante o evento, o uso de máscaras e distanciamento social não foram obrigátorios. A única medida presente no evento foram frequentes mensagens veiculadas em alto falantes, pedindo para que as pessoas higienizassem suas mãos.
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Ao longo de 2020, a Nova Zelândia registrou apenas 26 mortes, um completo abismo se comparado com o Brasil, que já bateu a marca de 300 mil vítimas.
Diferente do país da Oceania, aqui houve um grande afrouxamento na adoção da quarentena, que se iniciou apenas em maio, quando ainda caminhávamos para o pico. Hoje vivemos uma segunda onda, com mais de 3 mil mortes por dia.