Considerados verdadeiros fenômenos pela mídia internacional, os italianos do Måneskin vem dando o que falar nos últimos dias. A banda acaba de trazer aos serviços de streaming seu mais novo álbum, “RUSH!” com direito a casamento e tudo. Além disso, com o intuito de promover seu mais novo trabalho, os caras vem concedendo entrevistas aos veículos internacionais, cujas perguntas estão sempre pautadas em polêmicas. Seria o Måneskin uma banda rock ‘n’ roll ou não?
LEIA MAIS:
- Måneskin: banda promoverá evento às vésperas do lançamento de “RUSH!”
- Assista “GOSSIP”, o novo clipe do Måneskin em parceria com Tom Morello
- Assista “GOSSIP”, o novo clipe do Måneskin em parceria com Tom Morello
Måneskin | Foto: Instagram (@maneskin)
Após uma sincera entrevista ao The Guardian, em que alguns dos integrantes se defenderam das acusações de “queerbaiting”, chegou a vez da banda vir a público defender sua própria maneira de fazer rock.
Questionado em uma nova entrevista ao Classic Rock se é ofensivo não ser “levado a sério como uma banda de rock and roll”, o vocalista Damiano David respondeu em tom de bom humor: “Eu diria que os fãs de rock tradicionais não são nosso alvo”.
A baixista Victoria De Angelis acrescentou: “Quando tocamos, as pessoas podem dizer: ‘Isso não é rock de verdade porque está na TV, então é uma m*rda’. Mas não nos importamos com isso, porque se você é realmente apaixonado por música, você deve julgar a música e não de onde ela vem”.
Ela deixa claro: “Não é nosso objetivo convencer os fãs de rock’n’roll de que somos rock de verdade. Estamos apenas fazendo nossas próprias coisas. Especialmente quando tivemos o prazer de tocar com lendas como Iggy Pop, Stones, Guns N’ Roses, e mesmo eles não pensam nisso, então outras pessoas também não deveriam [pensar assim]”.
Foto: bruno ulivieri / AgNews
LEIA MAIS:
- Integrantes do Måneskin escolhem show no Brasil como mais emocionante
- “Quebradeira” de instrumentos não é benquista pelos fãs do Måneskin
Sobre atingir o público mainstream, David comentou que o “fator analógico” de uma banda de rock ajudou nessa conquista:
“Se falamos sobre música analógica nos últimos dez anos, acho que preenchemos um lugar vazio. Também tem a nossa performance ao vivo. Vemos cada vez menos desempenho real e mais faixas de apoio e DJ sets. Talvez com o Eurovision as pessoas tenham visto que estávamos realmente tocando. Éramos apenas nós quatro fazendo muito barulho musical. Acho que é isso que se destaca e nos torna um pouco diferentes da maioria dos outros artistas no mainstream”.
Foto: bruno ulivieri / AgNews
Sobre o recém-lançado álbum “RUSH!”, David explica a excelente aceitação do público: “O legal é que ele mostra as diferenças entre nós quatro… ele junta nossas diferenças para fazer boa música”. Ouça o novo álbum a seguir:
