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No mesmo mês, Lady Gaga canta no Super Bowl, no Grammy e no Oscar: não é para qualquer uma

Cantora está com enorme potencial de conquistar públicos diferentes.

Eleita a mulher do ano pela Billboard em 2015, Lady Gaga começou 2016 com o pé direito. Mesmo sem um álbum pop novo há mais de dois anos, a nova-iorquina se mantém em evidência – muito mais do que outras cantoras em ativa divulgação de seus lançamentos. Só neste mês, ela aparecerá em três grandes momentos da TV americana, assistidos pelo mundo todo: o Super Bowl, neste domingo (7/2), o Grammy, no dia 15, e o Oscar, no dia 28. Serão três momentos em que ela vai cantar para públicos completamente diferentes dos little monsters que a acompanham desde “Just Dance”. Isso é resultado de uma estratégia de transição de imagem – da cantora excêntrica dos figurinos escalafobéticos para uma artista de talento reconhecido por todos.

Depois do “ARTPOP”, considerado um fiasco, Gaga lançou um disco de jazz com Tony Bennett, com quem fez uma turnê, e integrou o elenco da série “American Horror Story”. O hiato pop rendeu um Grammy no ano passado, um Globo de Ouro de melhor atriz de série dramática neste ano, e uma performance emblemática no Oscar de 2015, com um tributo à Julie Andrews e aos 50 anos do filme musical “A Noviça Rebelde”. Se os fãs ainda imploram pelo quinto disco pop, o grande público nunca foi tão impactado pela popstar, que vem colhendo elogios de diferentes nichos e segmentos. Os little monsters já a chamavam de artista completa, e agora os outros podem constatar isso também. O figurino de carne, a performance com vômito, as fotos de nudez – tudo parece coisa de séculos atrás.

Neste domingo (7/2), Lady Gaga canta o hino nacional dos Estado Unidos antes da partida final do Super Bowl, entre o Denver Broncos e o Carolina Panthers. O jogo decisivo da liga de futebol americano é a maior audiência do país anualmente: crianças, adultos, senhores, homens, mulheres, caipiras, magnatas… os aficionados pelo esporte param tudo para assistir. E Gaga cantará para ouvidos que não estão acostumados a escutá-las. É, sem dúvida, uma grande oportunidade.

No Grammy, mais uma vez, a cantora tem tudo para protagonizar a cena emblemática da noite. Ela foi escolhida para fazer nada mais nada menos do que o tributo ao David Bowie, falecido no mês passado. É um momento que tem tudo para emocionar a classe artística, os fãs e os telespectadores órfãos desse artista que continuará sendo referência para tantos outros. Notícias dizem que a performance da Gaga pode chegar a sete minutos, cantando um medley de sucessos do cantor.

No fim do mês, ela encerrará essa “agenda de eventos especiais” com o Oscar, maior premiação do cinema, transmitida ao vivo para grande parte do mundo. A popstar subirá no palco para cantar “Til It Happens To You”, de co-autoria dela com Diane Warren. A performance será para defender a candidatura da faixa ao prêmio de melhor canção original. Com sorte, Lady Gaga ainda pode subir no palco para ganhar um troféu. Se isso acontecer, 2016 já estará enorme para ela: um Globo de Ouro como atriz e um Oscar como compositora. Se isso é estar na pior…

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