A notícia de que o reality show “No Limite” estará de volta à programação da Globo, sob o comando de Marcos Mion e a participação de ex-BBBs no elenco, agitou os fãs da atração que já estavam com saudades das provas e desafios mais selvagens da televisão brasileira. Como o programa estreava na telinha há 21 anos, tem muita gente que não lembra do temido olho de cabra e tantas outras provas e dinâmicas. Pra isso, selecionamos algumas passagens marcantes para recordar.
O “No Limite” foi o primeiro reality show produzido pela Globo, no ano 2000, trazendo para o Brasil a versão do programa “Survivor” dos Estados Unidos. Ele teve quatro temporadas brasileiras, entre 2000 a 2003, e um ensaio de volta em 2009 – todas apresentadas por Zeca Camargo.
Mas vamos aos fatos: os selecionados montavam acampamento em praias paradisíacas do Brasil, divididos em grupos que se enfrentavam em provas de resistências. Sim! Todos os desafios exigiam bastante de disposição física e mental dos participantes. No final da temporada, era preciso completar uma mandala com os quatro elementos: água, fogo, terra e ar.
O programa dividia os integrantes em tribos, entregando suprimentos básicos como machados e cantis. Esses eram exatamente os itens essenciais para sobreviver ao reality show. Nesse cenário, cada tribo participava de uma prova da recompensa. Nela, eles lutavam por comida, passeios ou até mesmo por utensílios básicos para usarem no acampamento.
Os perdedores, claro, não passavam impunes: eram enviados a um Portal para votar em qual participante deveria ser eliminado. Durante uma prova na primeira edição pela disputa de imunidade, os participantes, divididos em duas equipes, foram desafiados a comer olho de cabra, um clássico das temporadas do programa.
A equipe vencedora era aquela que conseguisse comer todos os olhos até o final, sem que qualquer pessoa desistisse, cuspisse ou até mesmo vomitasse. Com uma textura firma, os olhos explodiam uma gosma escura quando abertos com os dentes. Imagina, só?!
Uma das disputas mais polêmicas aconteceu, quando os participantes foram desafiados a comer vários tipos de pratos, digamos, exóticos. Na primeira rodada, cada um deveria comer a pele e crista de duas cabeças de galinha. Já na segunda, para os que suportaram o primeiro round, os participantes poderiam se deliciar com gafanhotos gigantes na calda de quiabo.
Por fim, na última e mais desafiadora rodada, os participantes tiveram que comer vermes vivos, causando ânsia em quem comia – e quem assistia também. Mas, calma! O programa não é sobre culinária. As provas de resistência obrigavam os participantes a testarem seus limites com escaladas, dinâmicas no mar, escavação e tantos outros desafios de superação.