A última edição do “Fantástico” foi ao ar neste domingo (27/12). A revista dominical convidou Emicida, Pabllo Vittar e Majur para uma performance especial do hit “Amarelo”, single do álbum de mesmo nome do rapper.
Sendo a faixa uma grande mensagem de esperança, a produção do programa convidou diversos artistas para acompanharem o trio durante a execução da canção. Pitty, Elza Soares, Anavitória, Urias, Claudia Leitte, Gaby Amarantos, Pedro (Lagum) entre outros, enviaram vídeos para o programa global.
Confira o vídeo:
🚨 Pabllo Vittar, Emicida e Majur se juntaram à outros artistas e juntos performaram “AmarElo”, hoje, no programa “Fantástico”, da Rede Globo. #Fantastico
— PABLLO VITTAR WORLD 🌍 (@PablloWorld) December 28, 2020
Emicida feat. Gilberto Gil
Emicida está cheio de novidades! Além da estreia do documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” na Netflix, o rapper lançou uma música e um clipe novos. Detalhe: com participação de ninguém menos que Gilberto Gil. O single se chama “É Tudo Pra Ontem”, como o título do documentário já havia dado a dica.
Assista ao clipe do Emicida com Gilberto Gil:
Para Emicida, a música “É Tudo Pra Ontem” representa uma expansão do abraço proposto pelo experimento social “AmarElo”. Ele queria manter o espírito positivo, com fé, amor e construção despertado por “AmarElo”, e não sucumbir às energias tristes da quarentena. No clipe, Gilberto Gil lê um trecho do livro “A Vida Não É Útil”, do líder indígena e escritor Ailton Krenack.
Referência indígena em “É Tudo Pra Ontem”
Emicida considera Ailton a figura mais importante do Brasil atualmente. O texto escolhido, na opinião dele, é uma metáfora a respeito de como a sociedade está destruindo o planeta, ignorando que é filha da natureza e não sua dona.
“O Gilberto Gil tem uma aura espiritual muito forte, de divindade. A sabedoria com a qual ele analisa a experiência humana é algo que sempre me enriqueceu. Já o texto do Krenak é genial, bonito, ancestral, poético, profundo e filosófico. Observando a atmosfera da música, entendi que uma pessoa como o Gilberto Gil colocaria – na sua interpretação – a beleza necessária para o texto. Eu costurei as duas pontes para que essas figuras maravilhosas se encontrassem e compartilhassem com o mundo essa história com a grandiosidade que ela precisa ter”, diz Emicida.