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No ‘Fantástico’, Emicida, Pabllo Vittar e Majur fazem performance de “Amarelo” com outros artistas

Foto: divulgação

A última edição do “Fantástico” foi ao ar neste domingo (27/12). A revista dominical convidou Emicida, Pabllo Vittar e Majur para uma performance especial do hit “Amarelo”, single do álbum de mesmo nome do rapper.

Sendo a faixa uma grande mensagem de esperança, a produção do programa convidou diversos artistas para acompanharem o trio durante a execução da canção. Pitty, Elza Soares, Anavitória, Urias, Claudia Leitte, Gaby Amarantos, Pedro (Lagum) entre outros, enviaram vídeos para o programa global.

Confira o vídeo: 

Emicida feat. Gilberto Gil

Emicida está cheio de novidades! Além da estreia do documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem” na Netflix, o rapper lançou uma música e um clipe novos. Detalhe: com participação de ninguém menos que Gilberto Gil. O single se chama “É Tudo Pra Ontem”, como o título do documentário já havia dado a dica.

Assista ao clipe do Emicida com Gilberto Gil:

Para Emicida, a música “É Tudo Pra Ontem” representa uma expansão do abraço proposto pelo experimento social “AmarElo”. Ele queria manter o espírito positivo, com fé, amor e construção despertado por “AmarElo”, e não sucumbir às energias tristes da quarentena. No clipe, Gilberto Gil lê um trecho do livro “A Vida Não É Útil”, do líder indígena e escritor Ailton Krenack.

Referência indígena em “É Tudo Pra Ontem”

Emicida e Gilberto Gil unem forças no single e clipe "É Tudo Pra Ontem"
(Foto: André Bernardes)

Emicida considera Ailton a figura mais importante do Brasil atualmente. O texto escolhido, na opinião dele, é uma metáfora a respeito de como a sociedade está destruindo o planeta, ignorando que é filha da natureza e não sua dona.

“O Gilberto Gil tem uma aura espiritual muito forte, de divindade. A sabedoria com a qual ele analisa a experiência humana é algo que sempre me enriqueceu. Já o texto do Krenak é genial, bonito, ancestral, poético, profundo e filosófico. Observando a atmosfera da música, entendi que uma pessoa como o Gilberto Gil colocaria – na sua interpretação – a beleza necessária para o texto. Eu costurei as duas pontes para que essas figuras maravilhosas se encontrassem e compartilhassem com o mundo essa história com a grandiosidade que ela precisa ter”, diz Emicida.