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No dia mundial de combate à AIDS, estátua de Cazuza será reinaugurada no Rio

Ato contará com Lucinha Araújo e elenco do musical “Cazas de Cazuza” no local.
Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira, 1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Combate a AIDS. Nesta data tão simbólica, a estátua de Cazuza, que fica no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, será reinaugurada após restauração. Evento contará com Lucinha Araújo e elenco do musical “Cazas de Cazuza” no local.

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Foto: Midiorama

O Dia Mundial de Combate à Aids, que se celebra anualmente em 1º de dezembro, terá mais um motivo para ser comemorado em 2021. A estátua do cantor e compositor Cazuza, no Leblon, obra da artista plástica Christina Motta, será reinaugarada, após restauração, com direito muita música.

O monumento em homenagem ao artista decora o bairro carioca há cinco anos, entretanto, há pouco mais de um mês, os óculos da escultura foram roubados. A mãe do cantor, Lucinha Arraújo, se prontificou a restaurar a peça, encomendando novos óculos que serão doados à cidade do Rio de Janeiro em um ato simbólico que acotencerá amanhã.

A partir das 9h00, Lucinha e o elenco do musical “Cazas de Cazuza” estarão no local para a reinauguração, onde também irão cantar alguns sucessos de Cazuza. No mesmo dia, o governo do Rio de Janeiro também estará divulgando uma campanha de testagem anônima para detectar precocemente a presença do vírus.

Envolvida com as campanhas de prevenção e combate à AIDS desde a morte do filho,
Lucinha Araujo comandou por muitos anos a Sociedade Viva Cazuza, que tratava de recém nascidos portadores do HIV. Hoje, aos 85 anos, ela fechou as portas da ONG para atendimento infantil, uma vez que o número de crianças com o vírus diminuiu drasticamente.

Musical “Cazas de Cazuza”

“Cazas de Cazuza” é uma ópera rock escrita nos anos 2000, de autoria e direção de Rodrigo Pitta. Em dois atos, o musical mostra a história de oito personagens, Mia, Enrico, Justo, Bete, Deco, Vera, Ernesto e Dornelles, que vivem no Baixo Leblon, no Rio de Janeiro, abordando temas como preconceito, sexo, drogas, amor e desemprego presentes nas 20 músicas de Cazuza, entre elas “O Tempo não para”, “Pro Dia nascer Feliz”, “Um Trem para as Estrelas”, “Codinome Beija-Flor”, “Ideologia”, “Bete Balanço” e “Brasil”.

O elenco de “Cazas de Cazuza” conta com outro nome atuante no combate à doença: o cantor Leandro Buenno (The Voice 2016), que recentemente se assumiu soropositivo e usa sua voz para derrubar preconceitos. Aos 27 anos, Leandro fala abertamente em suas redes sociais sobre o combate ao vírus e também sobre o combate ao preconceito, tão presente hoje quanto há décadas atrás.

“Cazas de Cazuza” retorna para duas grandes apresentações no Vivo Rio em dezembro, nos dias 3 e 4. No próxino ano, o musical se apresenta, em versão adaptada, dentro da programação do festival itinerante “Rock Brasil – 40 anos”, nos dias 16 e 17 de fevereiro no CCBB Belo Horizonte; 31 de março e 1º de abril no CCBB São Paulo e 26 e 27 de maio no CCBB Brasília.

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