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NME afirma que não demorará para que Anitta seja tratada no mesmo nível que Shakira e Beyoncé


Anitta ganhou uma reportagem na revista britânica NME, conhecida por tratar de rock, indie e pop alternativo. Apresentada aos leitores como “mega estrela pop brasileira”, Anitta falou sobre diversos temas nas entrevista, motivada por seu recente show no Royal Albert Hall em Londres. O jornalista, inclusive, enaltece a apresentação, dizendo que ela transformou o lugar em uma casa noturna pop queer do Rio por uma noite. “Esse é o poder de Anitta, uma popstar cujo nome a maioria dos ingleses não reconhece, mas que possui um dos currículos mais impressionantes da indústria”, diz o texto. Em seguida, a NME diz que não vai demorar muito para que Anitta seja tratada como alguém do níve de Shakira e Beyoncé.

A revista mostra como Anitta tem conquistado territórios como se fosse um jogo de WAR e chama isso de “dominação mundial”. A cantora, no entanto, trata a internacionalização com mais humildade. “Não uso a palavra dominação, porque sugere competição. Eu já estou feliz com o que tenho, então é apenas um bônus! Eu não sou o tipo de pessoa que reclama [sobre onde está na vida] todos os dias”, ela diz ao jornalista, “a primeira vez que cantei em inglês foi há um ano, então tudo para mim foi muito rápido. Agora estamos aproveitando isso. A maioria do público aqui [em Londres] é brasileira, mas podemos mostrar o que o Brasil – que é enorme e tem pessoas espalhadas no mundo inteiro – pode fazer e o que eu posso fazer com eles”. Na matéria, Anitta diz ainda que a indústria musical subestima mulheres como ela.

– Quando eu faço música, sempre tento fazer mais do que uma canção que faça as pessoas dançarem e se divertirem. Eu tento mandar uma mensagem, ou dar algo para que as pessoas discutam sobre. É por isso que convidei Pabllo [Vittar] para a faixa com o Major Lazer. Dentro do entretenimento, posso mostrar que existem todos os tipos de pessoas, que não tem um grande espaço. Escolhemos gravar o clipe no Marrocos, que é um país muito conservador, como se disséssemos ‘isso é uma drag queen, Marrocos! Dançando em roupas minúsculas! – explica Anitta.