Na última quinta-feira (29/9), Neymar causou rebuliço nas redes sociais ao manifestar seu voto em Jair Bolsonaro (PL) com dancinha no TikTok. Ao dividir opiniões, o jogador do PSG e protagonista da Seleção Brasileira não gostou de ter sido cobrado por uma parcela dos internautas por uma postura diferente. O que poucos sabem é que o apoio ao candidato à reeleição pode revelar um (grande) motivo particular.
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De acordo com uma matéria da Folha de São Paulo, Neymar teria recorrido ao presidente por causa de uma dívida de R$ 188 milhões com a Receita Federal. A multa foi perdoada em 95%. Com isso, o valor a ser pago teria sido reduzido para R$ 8 milhões. E ainda assim, o staff do atleta tenta se livrar do pagamento em um processo que corre na Justiça.
O primeiro encontro de Neymar da Silva Santos, pai do atacante e seu agente, com Bolsonaro aconteceu em abril de 2019, no Ministério da Economia. A intenção foi “entender melhor” os detalhes sobre o processo que tramitava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A reunião também contou com a presença do ministro Paulo Guedes e o então secretário especial da Receita, Marcos Cintra. As “questões tributárias relativas a atividades esportivas” foram discutidas presencialmente.
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Iniciado em 2015, o processo traz análises sobre possíveis fraudes como omissão de rendimentos do trabalho, omissão de rendimentos de fontes do exterior, omissão de rendimentos pagos pelo clube de futebol espanhol Barcelona, falta de pagamento de Imposto de Renda, entre outros tópicos, ocorridos entre 2011 e 2013. Ao questionar os R$ 188,8 milhões cobrados pela Receita Federal, Neymar conseguiu o perdão da dívida pública em 95%.
Ainda assim, os R$ 8 milhões restantes foram questionados pelo jogador através de um recurso especial contra a decisão do Carf, negados no ano de 2019. Assim, Neymar recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, onde o processo por sonegação fiscal aguarda julgamento.
Às vésperas de uma Copa do Mundo, o protagonista da Seleção Brasileira escolheu um lado para apoiar. E não foi o de milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza ou que estão entre os desempregados.