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“Não tenho a menor vergonha do que eu fiz”, diz Simone sobre ser conhecida como cantora do Natal!

Conhecida pela música “Então É Natal”, Simone deu uma entrevista bem sincerona!

Simone rebate críticas que recebe por álbum de natal. Foto: Reprodução internet

Uma dos maiores cantoras da MPB, Simone é a nossa Mariah Carey Brasileira. Isso porque a cantora gravou o álbum “25 de dezembro”, que é muito popular no Brasil e tem clássicos como “Então é Natal”, “Bate o Sino”, “Noite Feliz” e “Avemaria”. Porém, 24 anos após a gravação, a cantora em entrevista ao jornal “Estadão”, explicou que não se importa com as críticas que recebe pelo álbum natalino e que tem muito orgulho de ser uma das poucas artistas nacionais a fazer um trabalho como esse.

“O Natal tem um peso enorme na minha vida”, relembra cantora

Capricorniana do dia 25 de dezembro, Simone revela que mesmo com todas as críticas e elogios ao seu álbum natalino, ela tem muito orgulho do seu trabalho. “Me pegaram pra Cristo de novo. Tanto que, logo depois, eu fiz o disco com Martinho da Vila (Café com Leite), um disco maravilhoso, mas o Martinho não era o Paulinho. Martinho não era cult. Sobre o disco de Natal, eu estava em Miami. Entrei em uma loja de discos e parei na ala que, meu Deus, só tinha discos de Natal gravados pelos maiores cantores do mundo. Bem, eu nasci em um 25 de dezembro, minha mãe conta que os sinos tocavam. O Natal tem um peso enorme na minha vida. Eu então liguei para o Marcos Maynard (então da gravadora Polygram) e disse: “Tenho uma ideia, estou chegando em dois dias, vamos nos encontrar? Não leve ninguém”.

Simone fala sobre a repercussão do seu disco de Natal

Ainda na entrevista ela relembrou que apesar do indiscutível sucesso comercial do álbum, muitas pessoas torcem o nariz para o “25 de dezembro”. “Quando contei a ideia, ele disse “p… que pariu, c…!”. E foi assim. Uma música, apenas uma, e todo mundo ouvia. O problema é que cantada pelo John Lennon podia. Por mim, não. E as pessoas diziam, ‘ah, mas você fez um disco de Natal’. Claro que tem inveja nisso. A música tocou, eu fiquei conhecida do público, o disco vende até hoje e eu faria tudo de novo, não tenho a menor vergonha do que eu fiz na vida. O Jobim dizia que era proibido fazer sucesso no Brasil. Se outra pessoa tivesse a ideia, como eu tive várias ideias e me foram roubadas… Se outra pessoa tivesse, seria genial, mas como era a minha…”, enfatizou a cantora

 

 

 

 

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