in ,

Não foi a Manu Gavassi: conheça a filha do radialista que realmente impulsionou o RBD no Brasil


Nesta quinta-feira (30) o POPline publicou a a seguinte notícia: “Christian Chávez diz que RBD só tocou no Brasil porque filha de radialista pediu“. Confira o que ele disse:

“No Brasil, foi uma menina que escutou ‘Rebelde’ e disse ao pai, que era um dos diretores de uma das rádios mais importantes do Brasil: ‘olha, pai, essa é uma música de adolescentes, que eu e minhas amigas gostamos muito’. Aí explodiu. Aí que o SBT comprou os direitos. Foi uma coisa muito comovedora”, disse o artista.

Na internet, muitas pessoas começaram a especular que essa pessoa seria a Manu Gavassi, cantora que acabou de sair do BBB. Isso foi algo natural, já que ela está em evidência e é realmente filha do radialista Zé Luiz, além de ser fã assumida do RBD. No entanto, a verdade é que a pessoa relacionada não foi Manu. O nome dela é Juliana Rivera Silverman, filha do radialista Beto Rivera, responsável pela superintendência e coordenação artística da Rádio Gazeta FM.

Ela ficou chateada com as especulações e fez “stories” falando o que realmente aconteceu. O POPline deu espaço a ela e fizemos algumas perguntas para saber direitinho como foi!

Foto: Acervo pessoal

Quando você se tornou fã do RBD e como você convenceu seu pai a tocar a banda na rádio?
Eu comecei a ficar fã dos Rebeldes quando a minha mãe me mostrou a novela, ela achou que era bem o meu estilo, aí eu comecei a assistir. Passou algum tempo, uns 4 ou 5 meses, como meu pai é radialista da Gazeta FM, eu vinha pedindo muito pro meu pai tocar a música deles e meu pai nunca botou fé no sucesso que eles iriam se tornar. No final das contas, meu pai abraçou a minha ideia e acabou levando o RBD para o Brasil.

Quais são suas memórias com a primeira vinda do grupo ao Brasil? Você conheceu eles?

Para mim, foi a melhor experiência da minha vida. Eu não tenho nem palavras para descrever como foi, foi tudo muito mágico. O meu pai me ligou para dizer que o RBD estava chegando na rádio e eu fui, óbvio. A gente estava esperando ansiosamente eles aterrizaram de helicóptero na Fundação Cásper Líbero e, no começo, eles subiram direto para a sala do meu pai. A gente fez fotos, eles conversaram. O Alfonso Herrera até disse pra mim que queria pão de queijo, que achou a melhor coisa que comeu no Brasil. Foram extremamente simpáticos. Os seis vieram na minha direção, me colocaram no meio e me abraçaram.

Chorei muito, demais, até hoje eu tenho essa lembrança. Foi um momento único da minha vida, não tenho nem palavras. Eles me agradeceram que eu tinha feito o pedido para o meu pai, foi muito marcante para a minha vida.

Depois do nascimento do meu filho, acho que esse foi o segundo momento mais marcante da minha vida. Eu era apaixonada por eles, eu até pintava o cabelo de vermelho por causa da Roberta. Eu estive presente em todos os shows que eles fizeram no Brasil. Teve um show, que eu morava na Nova Zelândia, e meu pai falou que era o último show que eles iriam fazer. Peguei o primeiro voo e fui, eu não poderia deixar no show de despedida deles.

Hoje, se o RBD voltasse, você convenceria seu pai a tocar novamente a banda na rádio?

Certeza que tocaria novamente nas rádios. Boa parte que meu pai toca nas rádios, até hoje, é por conta minha. Ele me pergunta o que eu acho das músicas eu eu ajudo, como Maiara e Maraísa, Marília Mendonça, Zé Neto e Cristiano.

Ela completa: “Eles são sensacionais, eu só tenho lembrança boa. Até hoje, quando eu escuto Rebelde, eu choro, passa muita lembrança na minha cabeça. Na época eu tinha 16 e 17 anos e hoje eu tenho 32, então, assim, eu tenho muitas lembranças deles. O momento mais marcante foi mesmo quando eles colocaram no meio e os seis vieram me abraçar. Isso ninguém tira da minha memória”.