“Não estou disposta a compartilhar minha vida de trabalho em um experimento que não recompensa justamente”, explica Taylor Swift sobre a retirada de sua discografia no Spotify
Cantora explicou o motivo a exclusão total de seus discos das plataformas de streamings.
Taylor Swift abriu o jogo sobre a decisão de não colocar o “1989” em plataformas de streaming como o Spotify e a retirada total de sua discografia deste tipo de serviço online.
Para a cantora, o motivo não é em si a venda da gravadora Big Machine Records, mas a instabilidade e a novidade que estas plataformas representam. “A música está mudando depressa e o cenário da indústria da música está mudando depressa. Tudo é muito novo, como o Spotify, e eu acho que ele é um grande experimento. Não estou disposta a compartilhar minha vida de trabalho em um experimento que não recompensa justamente compositores, produtores, artistas e criadores desta música”, comentou Taylor para o site do Yahoo! nesta quinta-feira (6).
“Não concordo em perpetuar a percepção de que música não tem valor e que deveria ser de graça. Escrevi uma resenha para o Wall Street Journal que basicamente explica o meu ponto de vista. Tento manter minha mente aberta, mas acredito que isso seja parte do progresso”, disse.
Taylor continuou respondendo a pergunta dizendo que estas mudanças ainda estão abertas a diálogo e que tentou se adaptar aos streamings como o Spotify quando liberou “Shake It Off” para audição gratuita. “Não pareceu certo para mim. Me senti como se dissesse aos meus fãs: se você criar música um dia, uma pintura algum dia, qualquer um pode entrar em um museu, tirar esta pintura da parede, arrancar um pedaço e sem pagar por isso”, concluiu.