Muita gente achou esquisita a escolha de uma artista como Jennifer Lopez para a homenagem do Grammy à era Motown, no domingo (10/2), no Staples Center, em Los Angeles. A cantora, descendente latina, apresentou um medley dançante e cheio de troca de figurinos com alguns dos grandes sucessos lançados pela gravadora Motown, responsável por alavancar artistas negros ao mainstream. A pergunta que ficou foi: “não deveria ser uma cantora negra para fazer esse tributo?”. Seria o lógico.
Em entrevista ao Entertainment Tonight, Jennifer Lopez defendeu sua performance. “A grande coisa sobre música é que ela inspira a todos. Qualquer tipo de música pode inspirar qualquer tipo de artista. Você não pode dizer às pessoas o que amar. Você não pode dizer às pessoas o que podem ou não fazer, o que devem cantar ou não. Você tem que fazer o que está em seu coração”, declarou.
Segundo JLo, o produtor Berry Gordy, da Motown, assim como os produtores da cerimônia do Grammy, ficaram encantados com seu envolvimento na performance. “Eles sabem o quanto fui influenciada por essa música, então foi natural para eles”, disse. Sobre as críticas? “Tudo bem. Eu estou apenas muito honrada e orgulhosa por ser capaz de cantar essas músicas”.