No início deste mês, quando o titã da música mundial, Paul McCartney, compartilhou a notícia de que implementaria Inteligência Artificial no processo de uma nova música dos Beatles – ainda sem título –, foram levantadas algumas questões positivas e negativas em relação ao assunto.
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Com o intuito de justificar o uso de IA neste novo trabalho, McCartney esclareceu em suas redes sociais que o intuito não é tornar o trabalho artificial.
“Foi ótimo ver uma resposta tão empolgante ao nosso próximo projeto dos Beatles. Ninguém está mais animado do que nós para compartilhar algo com você no final do ano.
Vimos alguma confusão e especulação sobre isso. Parece haver muito trabalho de adivinhação por aí. Não posso dizer muito nesta fase, mas para ser claro, nada foi criado artificialmente ou sinteticamente. É tudo real e todos nós jogamos nisso. Limpamos algumas gravações existentes – um processo que durou anos.”
Been great to see such an exciting response to our forthcoming Beatles project. No one is more excited than us to be sharing something with you later in the year.
We’ve seen some confusion and speculation about it. Seems to be a lot of guess work out there. Can’t say too much…
— Paul McCartney (@PaulMcCartney) June 22, 2023
Conforme ele explicou em entrevista ao BBC Radio 4’s Today, no início do mês, a IA seria usada para separar as faixas vocais do ruído de fundo e dos instrumentos, não para criar novo material. McCartney também disse durante o papo que estava usando IA para “extrair” os vocais do falecido companheiro de banda John Lennon de uma gravação antiga para usar no vindouro som.
Considerado o “disco final dos Beatles” por Sir Paul, a BBC especula que o projeto poderia ser uma gravação de “Now and Then”, uma canção de amor sombria escrita por Lennon em 1978.