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A música latina se consagra no mercado global em 2020

A música, artistas e cultura latina no geral tiveram um ano bem positivo.

Fotos: Super Bowl / Reprodução @JBalvin

A música, artistas e cultura latina no geral tiveram um ano bem positivo, apesar de todos os apesares. Bad Bunny foi um dos cantores que mais tem a comemorar em 2020, senão o mais. O El Ultimo Tour del Mundo, quarto álbum da carreira do porto-riquenho e terceiro deste ano, estreou em primeiro lugar na Billboard 200, parada de álbuns mais vendidos nos EUA.

É a primeira vez que um álbum inteiramente em espanhol conquista o primeiro lugar no chart. No início do ano, com YHQLMDLG (Yo Hago Lo Que me Dá La Gana), Bad Bunny quase fez o mesmo. O material estreou em segundo lugar no mesmo ranking, somando o equivalente a 170 mil unidades vendidas na primeira semana. Com o novo disco, o artista vendeu o equivalente a 116 mil unidades, de acordo com os dados da Nielsen Music e a própria Billboard.

Também nessa semana, a Billboard publicou as melhores músicas e álbuns do ano, com uma presença latina significativa.

Dos 50 melhores álbuns na opinião da revista, sete são latinos. São eles:

Hecho en México (Alejandro Fernández) – #48;
Mesa Para Dos (Kany García) #44
Emmanuel (Anuel AA)#38
Atrapado en Sueño (Junior H) – #25
Colores (J Balvin)#24
YHLQMDLG (Bad Bunny) – #4.

Em músicas, das cem eleitas, oito são latinas.

RITMO (Bad Boys for Life)  (Black Eyed Peas e J Balvin) – #100
Caramelo Remix (Ozuna, Karol G e Myke Towers) – #94

Dakiti (Bad Bunny e Jhay Cortez) – #70
Bichota (Karol G) – #65

Dolerme (Rosalía) – #59
Un Día (One Day) (J Balvin, Dua Lipa, Bad Bunny e Tainy) – #44
Hawái Remix (Maluma e The Weeknd) – #34
Yo Perreo Sola (Bad Bunny) – #18

Ainda sobre “melhores do ano”, Shakira foi a primeira artista mais procurada no Google nos Estados Unidos em 2020. Em personalidades no geral, foi a sétima. O show de intervalo no Super Bowl em fevereiro, de Shakira e JLo, foi o assunto mais comentado na categoria de entretenimento no Facebook.

Apesar da colombiana ter lançado apenas uma música esse ano, ela apostou bastante na sonoridade latina. Me Gusta com Anuel AA no início do ano e a parceria com Black Eyed Peas em Girl Like Me. Jennifer Lopez não fez muito diferente e, ainda que tenha lançado alguns singles pop em inglês, os destaques foram para Pa Ti e Lonely, duas parcerias com Maluma.

Foto: Instagram @jbalvin/Nss Magazine

Maluma também teve um ótimo ano e ainda estuda os próximos singles de Papi Juancho, álbum mais recente. J Balvin, que lançou Colores em X e venceu na categoria de Melhor Álbum Urbano no Grammy Latino, também tem bastante a comemorar. A nova conquista foi o sold out em poucas horas do Air Jordan I, sua parceria com a linha de tênis. O colombiano é o primeiro latino a colaborar com a marca – no Brasil, o tênis, com design colorido em tie-dye, estará disponível a partir do dia 18/12 por R$ 999,99.

Na Espanha, Aitana estreou o segundo álbum da carreira, intitulado 11 Razones. A espanhola se tornou a cantora mais ouvida no país neste ano e passou o primeiro semestre lançando algumas canções que não queria descartar, mas já sabia que não estaria no novo trabalho. Além de colaborar com Katy Perry e DJ Tiesto no remix de Resilient, o público brasileiro a conheceu recentemente em FriendDeSemana de Danna Paola e Luisa Sonza.

O material foi produzido por Andrés Torres e Mauricio Rengifo, produtores renomados principalmente no mercado latino (responsáveis por Despacito e Siempre He Estado Aquí, do RBD, por exemplo), mas Aitana apostou numa pegada mais pop punk/rock do que o pop de Spoiler, primeiro álbum.

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