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“Música é universal, deveria nos unir”, afirma Lana Del Rey após críticas por agendar show em Israel para setembro


A crise política entre Israel e Palestina segue tentando influenciar o mundo da música. Artistas que escolhem fazer show em Israel são duramente criticados por grupos que pregam a paz entre os dois países e o reconhecimento do estado palestino, conseguindo até que Lorde cancelasse sua apresentação em Tel Aviv, cidade considerada o centro financeiro israelense.

Agora é a vez de Lana Del Rey enfrentar as críticas após agendar um show em Israel para o próximo mês de setembro, em Tel Aviv, no Meteor Festival. Mas a cantora rebateu as críticas com classe e reafirmou que a decisão de fazer show em Israel “não tinha a ver com política”.

“Eu realmente entendo a preocupação de vocês. O que posso lhes dizer é que acredito que a música é algo universal, que deveria nos unir. Assinamos o contrato para o show com a intenção de levar nossa música para as crianças de lá, com uma energia amorosa e uma ênfase temática de paz”, escreveu Lana Del Rey em sua página no Twitter. “Se você não concorda comigo, eu te entendo. Eu enxergo ambos os lados”, completou a cantora.

“Eu gostaria de lembrar a vocês que cantar em Tel Aviv não é uma declaração política ou um comprometimento com as políticas de lá assim como cantar aqui na Califórnia não significa que minha visão está em concordância com as opiniões e os atos muitas vezes inumanos do meu atual governo.”

“Para deixar claro eu estou fazendo o melhor que posso e minhas intenções são melhores do que as da maioria das pessoas que eu conheço”, concluiu Lana Del Rey.