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Music & Branding: dando voz às gravadoras, Meio & Mensagem realiza especial sobre atual cenário da indústria fonográfica

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Meio & Mensagem lança série especial sobre Music & Branding com oferecimento da Mynd8/Music2, Som Livre e Spotify Brasil
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A transição para o digital no mercado da música abriu portas para novos negócios e também, novo posicionamento de grandes agentes da indústria, como as gravadoras.

Diante desse cenário, esses players do mercado estão posicionados como ‘empresas de conteúdo, mídia e entretenimento’ e buscam formas diferentes para conectar públicos e marcas, além da busca incessante por inovações.

O Meio & Mensagem, site especializado em comunicação, marketing e mídia no Brasil, acompanha o panorama do desenvolvimento do mercado e produz conteúdos sobre a nova forma de relacionamento entre ‘music e branding’, uma das maiores potências da atualidade.

Ontem (3) o site lançou o especial ‘Equalizando Negócios’ dando voz às principais gravadoras do mercado através dos seus representantes: Paulo Lima (Presidente Universal Music Brasil), Wilson Lannes (VP Business Development Sony Music Brasil) e Alexandre Wesley (Diretor de shows, festivais e relacionamento com marcas da Som Livre).

O conteúdo Music & Branding é um oferecimento da Mynd8/Music2, Som Livre e Spotify Brasil.

 

Projeção da Indústria Fonográfica

 

Em meio ao atual momento da Indústria Fonográfica, algumas dinâmicas sobre a relação mercadológica da música foram tomando novas proporções.

“A vida inteira a música foi produto. Íamos a loja comprar cassete, vinil, CD, DVD… Depois, entrávamos na loja online para si comprar download. Hoje, pagamos pelo serviço de música digital. Você tem acesso e escolhe o que escutar, onde e na hora que quiser. Isso é a troca de consumo”, diz Paulo Lima, Presidente da Universal Music Brasil.

De acordo com informações do M&M, no Brasil, os serviços de streaming cresceram 46% no ano passado em relação a 2017.

O digital representou 98% das vendas e a tendência é que as vendas físicas sejam mínimas até o final do exercício, projeta Wilson Lannes, vice-presidente da área de business development da Sony Music Brasil.

“A popularização dos serviços de streaming afetou de forma mais radical o Brasil nos últimos três anos. Aí é que podemos dizer que teve uma virada no consumo digital”, explica.

Embora já seja representativo nos negócios da indústria, o segmento ainda tem potencial enorme. “A projeção do mercado é de crescimento com a chegada de novos players, sem falar na taxa de penetração do serviço, que ainda é baixa.

Temos 240 milhões de celulares no Brasil e estamos longe de atingir 10% de uso. Tem muito espaço para crescer”, projeta Paulo Lima, da Universal. Estima-se que o Brasil possua 10 milhões de assinantes de streaming.

 

Music & Branding

 

Se as relações entre Music & Branding (Música e Marcas) sempre existiram, o mercado digital potencializou.

“A transição foi um processo que afetou bastante a indústria. Num primeiro momento, o declínio das vendas físicas não era compensado pelo crescimento das digitais, e a indústria teve que se adaptar bastante a essa situação”, recorda Lannes.

Além de focar o digital e transferir o processo de controle de estoque, distribuição, manufatura e venda para um parceiro (o que ocorreu em 2016), a Sony Music investiu, há dois anos, na estruturação, no Brasil, da divisão business development, criada pela gravadora na América Latina em 2009.

“A área tem a missão de aproximar os artistas das marcas e as marcas do seu público. Nossa expectativa é de que dobre de tamanho nos próximos dois anos, em faturamento e lucro operacional.

A ideia é conseguir isso através dos produtos que já temos e da criação de parceria de uma forma mais agressiva”, explica Lannes. A divisão responde por 10% do faturamento e do lucro operacional da Sony e a meta da empresa é triplicar essa participação nos próximos cinco anos.”, afirma Lannes.

O Mundo da Música recentemente destacou o projeto da Sony Music Brasil com a área de Business Development, que realiza curadoria musical para aproximar marcas e pessoas, clique aqui para saber mais.

No caso da Universal Music, a divisão Music & Brands foi criada em 2006 com a visão de que a música vai além do lançamento de um produto audiovisual.

“Enxergamos o artista como uma empresa, uma marca, e a Universal global abriu essa divisão há muito tempo porque viu o potencial. As marcas precisam da música para se conectar. A música tem a capacidade de mexer com o emocional das pessoas”, afirma Paulo Lima

Na Som Livre, os investimentos na área de shows, festivais e relacionamento com marcas iniciaram em 2008.

“Começamos fazendo essa proposta de promotor de shows, com parceiros para dividir riscos. Todo negócio tem risco, mas quando você promove, vive esse risco de verdade, independentemente da capacidade de realização.

Nos propomos a realizar e depois vamos buscar o dinheiro. De lá para cá, começamos a desenvolver projetos com marcas”, recorda Alexandre Wesley, diretor de shows, festivais e relacionamento com marcas da Som Livre.

 

 

Branding: conteúdo com Música um diferencial

 

Para criar alternativas cada vez mais personalizadas para as marcas, as gravadoras estão adotando algumas estratégias.

A Universal Music, por exemplo, adotou a ferramenta Music Match. Criada pelo escritório de Londres da multinacional e customizada para o mercado brasileiro, a tecnologia utiliza atributos das marcas e dos artistas, com arquétipos, algoritmos e pesquisas de campo, para identificar perfis convergentes.

“É um match com mais ciência para tentar encontrar o artista certo que conecta com aquela marca para desenvolver o projeto”, resume Paulo Lima.

E o papel do artista na estratégia das marcas ganhou outros contornos. “A Universal não é uma gravadora, é uma empresa de conteúdo, mídia e entretenimento. O artista passou a ser visto como mídia nos mundos digitais.

Para uma marca é muito interessante ter um artista que tenha 20 milhões de seguidores nas redes sociais, e os artistas se engajaram, viram que tem um modelo de negócio novo e forte, e a tendência é crescer”, projeta.

Na opinião de Wilson Lannes, vice-presidente da área de business development da Sony Music Brasil, as marcas têm, de fato, se mostrado mais abertas, e a especialização das empresas no marketing, promoção e distribuição de conteúdo musical têm se mostrado um diferencial competitivo.

“Identificamos que os projetos de maior sucesso são os que têm sinergia com a Sony Music, em função da força da gravadora em relação a promoção, marketing e criação”, conta.

O suporte de um conglomerado de comunicação por trás também tem se mostrado um trunfo no caso da Som Livre.

“Ser parte do Grupo Globo nos permite diversificar, arriscar na busca de negócios, como festivais, eventos, shows, agenciamento e até mesmo atender às marcas de forma diferenciada na relação artística. Temos uma capacidade de projeção e conseguimos construir grandes marcas”, diz Alexandre Wesley, diretor de shows, festivais e relacionamento com marcas da Som Livre.

Para conferir a matéria especial completa do Meio & Mensagem, clique aqui.

Abaixo, o primeiro capítulo da série que complementa a temática e analisa como produtos físicos, além dos discos, como artigos de moda, decoração e acessórios, têm engajado os fãs dos artistas e representado uma nova fonte de receita.

 

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