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Music AI Sandbox: Google lança IA em parceria com Wyclef Jean, Demi Lovato e T-Pain

Wyclef Jean, Justin Tranter e Marc Rebillet lançaram gravações demo através do pacote de IA do Google


O Google lançou nesta semana um conjunto de  ferramentas de IA musical chamado Music AI Sandbox. As funções de IA generativa para criação musical foram apresentadas através da parceria com músicos, compositores e produtores através do YouTube. Wyclef Jean, Demi Lovato e T-Pain são alguns dos artistas que compõe o grupo.

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Entre as inteligências artificiais musicais do pacote estão a Lyria, modelo de geração musical de IA. A experimentação inicial foi apresentada com gravações demo nos canais do YouTube do músico vencedor do Grammy Wyclef Jean, do compositor indicado ao Grammy Justin Tranter e do músico de EDM Marc Rebillet.

Além disso, a big tech declarou que realiza testes de segurança no Music AI Sandbox, por meio de filtros e equipes de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, o Google informou que o SynthID, ferramenta que adiciona marcas d’água digitais em imagens, áudio, texto e vídeo gerados por IA já está funcionando.

Outra ferramenta construída pela big tech é o Veo, modelo de IA generativa para os vídeos alocados no VideoFX. Também com marca d’água SynthID, o Veo permite criar conteúdos de mais de um minuto, com resolução de 1080p.

(Foto: Google)

Alec Benjamin, Charlie Puth, Charli XCX, John Legend, Sia, Troye Sivan e Papoose, de acordo com o canal Byte do portal Terra, também fazem parte da lista de artistas convidados para a parceria com o Music AI Sandbox. Donald Glover também é um dos nomes cotados pela companhia, que desenvolveu um projeto com ele através do Veo.

Por um lado, o Google cumpre com sua promessa de uso do SynthID, anunciado ainda no lançamento do MusicFx no início deste ano. Ao mesmo tempo, a parceria com artistas do mercado fonográfico chama atenção pelo contexto de posicionamentos coletivos de profissionais do setor pela regulação do desenvolvimento e uso de IA.

Em fevereiro deste ano, membros da indústria criativa dos países da União Europeia pressionaram os Estados a aprovarem a regulamentação da IA no bloco. Já em abril deste ano, aqui no Brasil, o Senado Federal recebeu de representantes dos setores Musical, Audiovisual, Literário e de Dramaturgia uma carta de recomendações sobre o uso de IA na indústria e a proteção dos direitos autorais na regulamentação dessa tecnologia.

Ainda dividindo opiniões sobre a arrecadação de royalties no desenho de IA, o banco de investimentos Goldman Sachs aponta que 2024 deve se desenvolver como ano de oportunidades para o streaming e amadurecimento de leis de IA.