Doze anos após sair do poder, Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito neste domingo (30) o novo Presidente da República, tomando posse do cargo em 1º de janeiro de 2023. Era 31 de dezembro de 2010 quando ele encerrava o seu segundo mandato e se preparava para passar a vez para Dilma Rousseff, também do PT. À época, assim como na economia, educação e saúde, a música pop era marcada por uma outra dinâmica. E o POPline, movido por esse clima de eleição, decidiu relembrar como era o mundo pop naquele período…
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Em 2010, nós sequer conhecíamos grandes artistas que viriam a se revelar a seguir, a exemplo de Anitta, Pabllo Vittar, Ludmilla, Luisa Sonza, IZA, Gloria Groove, Billie Eilish, Ed Sheeran e muitos outros nomes. Taylor Swift, por exemplo, ainda nem tinha arriscado migrar do country para o pop. Rihanna estava em plena atividade, e seus fãs sequer podiam imaginar que dali algum tempo ela passaria seis anos sem lançar música. Lady Gaga ainda colhia os frutos de seu primeiro álbum. Veja mais detalhadamente:
Katy Perry e sua coleção de hits e #1s
No mesmo dia em que Lula passava a presidência do Brasil para Dilma Rousseff, Katy Perry acordava com um #1 na Billboard Hot 100. “Firework” foi mais um dos muitos sucessos que a cantora conquistou com “Teenage Dream”, o álbum mais aclamado de sua carreira. Ao longo de 2010, Katy apostou em uma videografia impecável e viu todos os seus singles figurarem no topo das paradas. Ela era o momento!
Bruno Mars se consagrava como uma das maiores revelações da indústria
O cantor havaiano chegou de mansinho, mas já fazendo barulho. Destaque naquele ano com feats mega exitosos, como “Nothin’ on You” com B.o.B e “Billionaire” ao lado de Travie McCoy, ele entregou também o seu debut album, o “Doo-Wops & Hooligans”. Na despedida de Lula do governo, Mars emplacava um de seus primeiros hits solo em #2 na Billboard Hot 100, com “Grenade”.
Taylor Swift ainda se dedicava ao seu gênero de origem, o country
Quando Lula se afastou do poder, Taylor Swift ainda não era uma artista pop. A loirinha, àquela época, rodava o mundo com a turnê mundial de “Speak Now”, o terceiro álbum de sua discografia. Algum tempo depois, ela viria ao Brasil pela primeira vez performar ao lado de Paula Fernandes e, ainda mais tarde, faria a inserção de elementos pop às suas músicas.
Rihanna em plena atividade com a era “LOUD”
Na transição de 2010 para 2011, Rihanna estava bombando com a música “What’s My Name?”, parceria com Drake, quem ainda estava para se tornar o gigante do rap como é hoje. Durante o último ano de Lula na presidência, ela trabalhou pesado no álbum “LOUD”. Este rendeu sucessos como “Only Girl (In The World)”, “Rude Boy” e “Love The Way You Lie”, com Eminem. Bem diferente do cenário de hoje, RiRi emendava uma era atrás da outra…
Madonna de olho no carnaval brasileiro ao lado de Dilma Rousseff
A rainha do pop realmente viveu o último ano de Lula na presidência e já pode conhecer quem assumiria em seu lugar… Madonna assistiu ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro acompanhada da até então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. À época, a artista vivia um romance com o modelo brasileiro Jesus Luz.
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Nicki Minaj e o surgimento de uma das maiores representantes do rap feminino
Ainda ganhando força no mercado norte-americano, Nicki Minaj entregava seu álbum de estreia naquele ano. “Pink Friday” já trouxe parcerias de peso como Rihanna, Eminem e Drake. “Right Thru Me”, uma das faixas, iniciou 2011 dentro do Top 30 da Billboard Hot 100. Rainha dos feats, poucos meses depois do fim do mandato de Lula ela roubaria a cena com “Super Bass”, um de seus maiores sucessos até hoje.
Justin Bieber e o início de um dos maiores fenômenos teen da história
Um dos maiores fenômenos teen de todos os tempos, Bieber chegou arrebatando milhares de adolescentes ao redor do mundo. “Baby”, colaboração com o rapper Ludacris, foi um dos maiores responsáveis por alavancar sua carreira. O videoclipe beira os 3 bilhões de plays no YouTube. À época, ele colecionava sucessos com o “My World 2.0”, relançamento de seu primeiro álbum.
Ke$ha e o sucesso estrondoso de “TiK ToK”, não aquele que conhecemos hoje
No ano em que Lula deixou a presidência, Ke$ha se consolidava como um dos maiores atos do pop naquele período. Ela tomou todos os holofotes da indústria para si ao lançar o hit “TiK ToK”. Seu álbum de estreia, “Animal”, ainda rendeu outros êxitos como “Your Love Is My Drug” e “Take It Off”.
Lady Gaga “a nova rainha do pop”?
A artista dominava a cena com os feitos do disco “The Fame Monster” (2009). Somente em 2010, Lady Gaga entregou hits que marcariam para sempre sua carreira. “Bad Romance”, lançada no ano anterior, ainda tocava muito. “Telephone”, parceria com Beyoncé, e “Alejandro” chegaram acompanhados de obras visuais mega produzidas. Gaga, sempre excêntrica, era destaque em premiações e red carpets e a imprensa a colocava como a sucessora de Madonna – motivo de muitas brigas entre os fandoms.
Restart e a explosão de um pop/rock multicolorido
Tal qual Justin Bieber na gringa, a banda nacional teen Restart arrebatou uma legião de fãs por todo o Brasil. Formada por Koba, Pe Lanza, Pe Lu e Thomas, a banda fez um enorme sucesso com as músicas animadas, as letras chiclete, os looks coloridos e a estreita aproximação dos integrantes ao público. “Recomeçar” foi literalmente só o começo de uma história de sucesso para o grupo.
Luan Santana e um “Meteoro” de sucesso no sertanejo universitário
Enquanto Lula estava de saída, Luan Santana preparava o terreno para se tornar um dos maiores fenômenos do sertanejo, e isso apenas aos 18 anos de idade. Com “Meteoro”, ele monopolizou a programação das grandes rádios e de supetão foi chamando a atenção de toda a mídia. Logo, ele estava fazendo shows nos quatro cantos do país e entoando vários outros sucessos.
Sandy e o pontapé inicial em sua jornada solo
Três anos após o fim da dupla com o irmão Junior, Sandy bateu o martelo e decidiu que em 2010 se arriscaria em carreira solo. “Manuscrito”, seu primeiro álbum sozinha, veio com produção do irmão e do marido Lucas Lima. Uma das faixas que se destacam é “Pés Cansados”.
Wanessa vira “ícone gay”
Em uma nova transição de gênero musical, Wanessa decidiu se descolar um pouco do pop e se jogou na música eletrônica. Em 2010, ela lançou o EP “Você Não Perde Por Esperar” e, na sequência, em 2011, veio o “DNA”, seu sétimo disco de inéditas. Com forte influência da dance music nessa era, Wanessa começou a se apresentar em boates LGBTQIA+ e a se consolidar como um “ícone gay”.
A partir de 1º de janeiro de 2023, Lula reassume a presidência em seu terceiro mandato. Quem serão os artistas nacionais e internacionais a fazer história nessa nova era?!