A plataforma Gente da Rede Globo, divulgou no mês de junho a pesquisa “Muito mais que música” que aponta hábitos de consumo e o papel da música no cotidiano com fonte da Provokers de 2019.
“Escutar música representa uma variedade de significados e simbologias para cada pessoa. E para cada uma delas, as escolhas musicais podem também variar de acordo com tempo, espaço, ocasião e fontes – assim como perfil demográfico. A única constância é: música é para todas e todos”, aponta a pesquisa.
Para este estudo, foram realizadas entrevistas com pessoas consumidoras de música, incluindo homens e mulheres em grupos mistos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, divididos por faixas etárias (mais jovens de 16 a 24 anos versus mais velhos de 34 a 45 anos). Já na etapa seguinte, quantitativa, com base em 821 entrevistas, a amostra corresponde ao perfil de 16 a 49 anos, classes ABC, considerando-se como pré-requisito a assinatura de TV paga em casa e a relação próxima com a música.
A pesquisa partiu de quatro frentes principais: Diferentes Perfis, Diferentes Rotinas; Pluralidade de significados e relações; De onde surgem as novidades e Outras Fontes.
Entre os achados, embora o streaming siga conquistando usuários com sua ampla oferta de serviços, a TV continua sendo um veículo importante para o acesso, de todas as idades, às diversas possibilidades de contato, consumo e relacionamento com a música.
E a música pode assumir diferentes significados e protagonismos na vida de cada indivíduo dentro de faixas etárias diferentes.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
Quando o assunto é TV, dentre os programas mais assistidos, destacam-se programas relacionados à música, perdendo apenas para os seriados. Estes programas relacionados à música são mais assistidos entre as faixas acima de 25 anos.
A Internet é a mídia mais utilizada e acessada diariamente pelos entrevistados. De plataformas e redes sociais às indicações de amigos e seleções de músicas em eventos, os caminhos para entrar em contato com novidades musicais apontam para várias direções.
A pesquisa ainda aponta a popularidade e a democratização do YouTube que é o meio preferido tanto para o consumo de música quanto para notícias envolvendo música, seguido pelo Facebook e Instagram.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
Entre as principais fontes de informação musical, meios tradicionais como rádio e TV dividem espaço e preferência com meios modernos, como plataformas de streaming e a Smart TV.
Outro aspecto interessante da pesquisa trouxe os dados analíticos de cada fonte – YouTube, Rádio, TV, Spotify, TV + YouTube – por meio de quatro principais perspectivas: ocasião, diferencial, pontos positivos e negativos.
YouTube
O estudo aponta as percepções dos entrevistados sobre a plataforma, com destaque para outros conteúdos que fazem parte do ecossistema musical que são consumidos na plataforma além do videoclipe.
Recentemente, o YouTube divulgou uma pesquisa sobre a mudança de consumo dos brasileiros durante o isolamento social, saiba mais clicando aqui.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
Rádio
O Rádio permanece como um meio importante para a curadoria e descoberta de novas músicas.
A Kantar IBOPE Media também analisou o consumo do meio durante o isolamento social, que sofreu oscilação com a mudança de rotina, mas, voltou à média convencional. Veja mais aqui.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
TV
A TV ganhou um protagonismo maior durante o período da pandemia e uma opção para a popularização das lives para um público menos nativo digital.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
Spotify
A principal plataforma de streaming também foi citada no estudo, compreendendo as playlists como um dos principais diferenciais.
O Spotiy reuniu recentemente as tendências de consumo na plataforma em 2020, veja mais acessando aqui.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
YouTube + TV
A utilização da TV com o YouTube, comum entre os mais jovens, também ganha espaço entre outras faixas etárias, apesar de ter pontos salientados, como a “dificuldade em fazer buscas com o controle remoto”.
Foto: Pesquisa “Muito mais que música” | Créditos: Gente/Rede Globo
A pesquisa ainda aborda outros importantes pontos sobre diferentes faixas etárias e hábitos de consumo, além de trazer outras fontes, como shows, entrevistas e notícias que envolvam música.
Confira o estudo completo clicando aqui.