Oficialmente, o VMA (Video Music Awards) de 2020 está marcado para o dia 30 de agosto, Barclays Center, Nova York. No entanto, em um momento em que o mundo vive a pandemia do Coronavírus, a situação é de dúvida. Shows e premiações estão sendo cancelados, adiados ou sendo transmitidos à distância pela web. Com isso, será que o VMA 2020 vai acontecer?
A MTV ainda tem esperanças de realizar o show do VMA 2020 da maneira que sempre foi, um grande espetáculo, apesar de não estar tão distante assim.
“Estamos explorando com autoridades governamentais, a comunidade médica e as principais partes interessadas sobre como realizar com segurança as VMAs de 2020 no Barclays Center no dia 30 de agosto“, disse um porta-voz da MTV em comunicado à Billboard. “A saúde de todos os envolvidos continua sendo nossa prioridade número um. Além disso, estamos trabalhando em vários planos de contingência para levar a maior noite da música ao público em todos os lugares“.
A possibilidade de fazer o VMA de forma virtual não está descartada. No entanto, o público pode esperar inovação se, até lá, a pandemia não tiver uma resolução.
O VMA
O VMA acontece desde 1984 e se tornou uma das premiações mais importantes da música. Diferente do Grammy, inegavelmente, tem uma característica mais despojada, permitindo momentos polêmicos e performances ousadas.
Quem não se lembra, por exemplo, de beijo de Madonna com Britney Spears e Christina Aguilera? E da performance da Britney com a cobra? Icônicos!
Polêmicas
Um dos episódios mais polêmicos do VMA foi em 2019, quando Kanye West subiu ao palco para dizer que quem realmente merecia o título de “Melhor Vídeo Musical Feminino” era Beyoncé, e não Taylor Swift. Até hoje o assunto repercute.
“Fazia muito eco lá dentro. Na época, não sabia o que estavam vaiando. Achei que estavam me vaiando. Para alguém que construiu todo seu sistema de crenças em fazer as pessoas te aplaudirem, toda a multidão vaiando é uma experiência muito transformadora. Foi um tipo de catalisador para muitos caminhos psicológicos que segui. E nem todos foram benéficos”, desabafa a cantora no documentário.
“Tudo que eu senti era que meu lugar não era ali. Só estou aqui porque trabalho duro e sou gentil com as pessoas. Ética de trabalho. Graças a Deus eu tinha essa ética”, completou.