O lendário produtor e compositor Quincy Jones morreu, aos 91 anos, no último domingo (3). O artista fez a partida em sua casa, em Bel Air, em Los Angeles, cercado por sua família. Vencedor de 28 Grammys, ele trabalhou com grandes artistas, com destaque para Michael Jackson na produção dos icônicos álbuns “Off The Wall”, “Bad” e “Thriller”, que ainda é o disco mais vendido de todos os tempos.
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A informação foi confirmada por um membro de sua equipe, Arnold Robinson, ao canal Sky News através de um comunicado.
“Esta noite, com o coração cheio, mas partido, temos que compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. E, embora essa seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele.”
Sua família afirmou que ele era “verdadeiramente único” e que todos “sentiriam muita falta”. Eles acrescentaram: “Sentimos conforto e imenso orgulho em saber que o amor e a alegria, que eram a essência de seu ser, foram compartilhados com o mundo por meio de tudo o que ele criou. Por meio de sua música e de seu amor sem limites, o coração de Quincy Jones baterá pela eternidade.”
Em mais de 70 anos de carreira, Quincy Jones foi considerado um dos músicos de jazz mais influentes do século XX pela revista Time. Ele foi o responsável pela gravação do disco beneficente “We Are The World”, de 1985, que foi dirigido por ele mesmo, Michael Jackson, Lionel Richie e o produtor Michael Omartian. Na ocasião, mais de 46 astros da música participaram, a fim de arrecadar fundos para o combate à fome na Etiópia.
Quincy Jones também compôs a trilha sonora do filme britânico de sucesso “The Italian Job”, de 1969, estrelado por Michael Caine, e produziu o filme “A Cor Púrpura”, que apresentou ao público Oprah Winfrey e Whoopi Goldberg. Ademais, foi um dos produtores do programa de TV de sucesso “Um Maluco no Pedaço”, com Will Smith.
Ele deixa sete filhos, frutos de seus relacionamentos com Jeri Caldwell, Ulla Andersson e Peggy Lipton.
