Logo depois da notícia da prisão de Bruno Krupp na manhã desta quarta-feira (03), a modelo Priscila Trindade fez um desabafo sobre o rapaz. Em suas redes sociais, ela contou que foi estuprada pelo influenciador digital. Além disso, ela desabafou que acabou sendo desencorajada a denunciá-lo na época em que tudo aconteceu.
> Após acidente, Bruno Krupp se defende de acusações: “Não fiz nada”
LEIA MAIS:
- Bruno Krupp é preso pela morte de um adolescente; entenda
- Bruno Krupp, ex de Sarah Poncio, é acusado de matar jovem em acidente de moto
- Sarah Poncio termina namoro com Bruno Krupp após dois meses
De acordo com o desabafo da modelo, feito pelo seu Instagram, o crime aconteceu há seis anos atrás. Na época, eles ficavam, mas se afastaram logo após o abuso. “Eu o conheci numa roda de amigos, flertamos e depois de alguns flertes aceitei ir até a casa dele em Niterói para irmos a uma festa”, disse ela.
No entanto, ela acabou indo para a festa sozinha, onde se divertiu com umas amigas. Bruno só chegou horas depois, já de madrugada. Ela, que já estava cansada, pediu para voltar para a casa dele.
Por morar na cidade do Rio de Janeiro, Priscila Trindade acabou precisando dormir na casa do modelo, por conta da distância. Em seguida, ela relatou que ele a deixou em sua casa e decidiu voltar para a festa que estavam. “Ele chegou bêbado às 6h da manhã e me pegou à força. Falei várias vezes para ele parar e ele literalmente me forçou“, desabafou.
“Depois de muito relutar, cedi e foi horrível. Me senti um objeto. Era muito constrangedor porque, se eu gritasse, iria acordar a casa inteira e não tive coragem de ter uma atitude mais drástica. No meio da situação, ele pegou o celular e ainda tentou me gravar sem roupa na cama dele”, detalhou.
Além disso, Priscila relatou que ainda falou com a família de Bruno Krupp ao acordar, após o abuso sexual. “Fiquei chateada, mas ele falava tanta coisa idiota que eu só pensava em ir embora. Lembro que quando acordei, falei com a família dele e eram pessoas legais, normais“, contou.
A modelo ainda contou que foi julgada quando contou para algumas pessoas. Segundo ela, quem sabia a julgava por ser “sem noção em ficar com um mongoloide desse”, como ela escreveu. Por conta disso, ela acabou desistindo de denunciar, por vergonha.
Com o tempo, o Bruno Krupp voltou a se aproximar da modelo. Ela, acreditando que o rapaz teria mudado, o perdoou. “Acabou que após encontrar várias vezes com ele e ele me pedir desculpas, acabei perdoando e achando que ele estava ‘melhorando’. Acreditei que tivesse sido uma situação a parte“, relatou.
Priscila Trindade incentivou que outras vítimas o denunciassem
Logo depois, a influenciadora pediu que outras vítimas relatassem seus casos. Além disso, ela assumiu que sente “culpa” pela morte causada por Bruno Krupp. “Me dói pensar isso, mas talvez esse menino estivesse vivo aqui se esse bosta tivesse sido exposto por aqui. Tenho certeza que isso deve ter acontecido com muitas mulheres”, comentou.
Depois disso, Priscila Trindade exibiu diversas outras mulheres que foram vítimas do rapaz. Uma delas, aliás, contou que foi violentada por ele em 2012, quando tinha 14 anos. “Como eu queria ter tido forças para denunciar na época, me sinto um pouco culpada por saber que ele continuou todos esses anos criando novas vítimas“, desabafou.
No fim, a modelo publicou mais de 20 relatos de seguidores que passaram pela mesma situação que ela com Bruno Krupp. A maioria, aliás, relatou situações muito parecidas que, inclusive, contavam com tentativas do modelo tentar gravar as vítimas. A defesa do influenciador ainda não se posicionou sobre o assunto.