Promessa da música eletrônica, Mister Ruiz procura entregar músicas potentes e ecléticas que flertam com o segmento pop. Com apenas 23 anos de idade, o DJ já lançou mais de cinco músicas como artista independente e dividiu com o POPline sua trajetória, influências musicais e lançamentos para 2021.
(Foto: Divulgação)
Mister Ruiz contou que desde pequeno se interessa pela música. Sua mãe o matriculou em uma aula de canto e durante 7 anos ele fez musicalização – que é o processo de construção do conhecimento musical, focado em despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo com a formação global do ser humano.
“Sempre gostei de música, dos mais variados estilos! Pra mim, música boa é aquela que preenche o momento de alguém, seja de forma empolgante ou introvertida. Quando cresci, o interesse por música eletrônica tornou-se cada vez maior, me identifiquei totalmente e foi neste momento que comecei a frequentar grandes festivais como o Ultra Music, em Miami e o Tomorrowland, na Bélgica. Minha conexão com a música continuou crescendo cada vez mais, até que chegou um momento em que me perguntei: ‘Por que não produzir minhas próprias músicas e ser DJ também‘?”.
E foi isso que ele fez! Em pouco mais de um ano, Mister Ruiz lançou mais de cinco músicas como artista independente, ou seja, sem qualquer vínculo com nenhuma gravadora ou selo.
A mais recente é “Dreaming in Circles“, que já conta com 100 mil views no clipe no YouTube e mais de 85 mil plays no Spotify desde seu lançamento no dia 26 de março. Ela foi criada a partir de um sonho que o DJ teve.
“A ‘Dreaming in Circles’ nasceu de um sonho que eu tive. A partir disso, eu iniciei a produção pelas notas da melodia e pelos acordes. Apresentei para o vocalista o projeto e expliquei o que eu queria pra essa track e tive a feliz surpresa quando ele me entregou um vocal que, a meu ver, encaixou perfeitamente com a música”.
Hoje, Mister Ruiz vem conquistando mais e mais fãs com sua música e entregou o que sente quando está produzindo, “sempre imagino que vai ter alguém, em algum lugar do Brasil (ou do mundo!) que vai aumentar o volume ao máximo, fechar os olhos e sentir a energia que a música tem o poder de transmitir”.
Ao falar sobre as diferenças entre “Dreaming in Circles” e suas outras músicas, o DJ declarou:
“Cada música tem uma história única, independente das semelhanças. Pensando na ‘Dreaming in Circles‘, uma característica muito própria dela é que ela surgiu a partir de um sonho que eu tive e que se repetiu mais de uma vez, mas pensando na construção da música, na parte mais teórica mesmo, eu vejo esse single atingindo um público mais amplo, por ter uma pegada mais pop e também por trazer essa vibe de rádio, além dos elementos inovadores no break”.
Referências no mundo pop e collab dos sonhos
Dentre suas maiores influências, um nome se destaca: Alok. Para Mister Ruiz, a forma como o DJ ampliou sua música ao segmento pop serve de incentivo.
“Um dos artistas que tem minha admiração é o Alok, que foi o DJ pioneiro no Brasil a ampliar sua música de uma forma que pessoas de lugares, idades e gostos diferentes conhecessem e gostassem de sua arte. É isso que eu entendo sobre o que é fazer música pop“.
Mas ele também se inspira nos trabalhos de Tiesto, Calvin Harris e Avicii, que morreu em 2018.
“Os três já fizeram muito pela música, cada um à sua maneira, mas todo o processo de construção das carreiras desses artistas que eu mencionei me inspira”.
E, apesar de focar no universo da música eletrônica, ele entrega que também admira artistas da cena pop.
“Posso citar Justin Bieber e Dua Lipa. São artistas extraordinários, com produções e conquistas inquestionáveis. Música pop é isso, é eclética e potente“.
Questionado sobre sua colaboração dos sonhos, Mister Ruiz foi cirúrgico.
“Alok e Meduza disparam quando penso em uma collab dos sonhos e esse desejo vem da admiração que tenho por eles. Espero poder realizar o sonho de ter meu nome atrelado ao deles em algum momento da minha carreira”.
(Foto: Reprodução Internet)
Carreira, visão de mercado e planos futuros
Mister Ruiz atua de maneira independente no meio musical há mais de um ano e deu sua visão sobre o cenário atual. Para ele, “os artistas independentes passaram a ter mais possibilidades de alcance de público e visibilidade nos últimos anos, principalmente com as plataformas de streaming“.
“Existem vários cases da música, de diversos estilos, de artistas que viralizaram após a produção de algum conteúdo que tenha caído nas graças do público. Antes, se o artista não estivesse no line up de alguma festa ou festival, ele estava fadado a não conseguir mostrar seu som para o público, e com as lives, o show tornou-se on-line e possível para todos! Eu acho isso demais!”.
“É claro que existe uma série de obstáculos, principalmente quando estamos há mais de um ano sem poder nos apresentar, mas até isso tem a parte positiva, já que a maioria dos produtores nunca produziu tanto como agora!”, ponderou Mister Ruiz.
Ao POPline, o DJ também deu sua opinião sobre a influência do que está em alta tanto no mercado brasileiro quanto internacional na hora de produzir uma nova música.
“Considero a pesquisa um fator fundamental para todo produtor musical. Sempre procuro saber o que está rolando de melhor no momento e o que vem conquistando o público tanto aqui no Brasil quanto no exterior. Claro que isso serve como conhecimento e norte, mas não significa que minhas produções estejam completamente ligadas a isso. Meu objetivo é sempre explorar minha identidade musical, fazer o que gosto e acredito”.
Por fim, Mister Ruiz pontuou suas propostas e projetos futuros. Além de “Dreaming in Circles“, ele também irá lançar “Air In My Lungs” no dia 16 de abril e “Talk to Each Other”, com data para 14 de maio.
“Essas músicas estão recebendo uma atenção especial minha e da minha equipe… Acreditamos muito no potencial de atingir outros públicos e quem sabe, conquistar os ouvidos de pessoas que ainda não me conhecem. Pra resumir? Vem muita sonzeira por aí”.
Você pode acompanhar mais trabalhos de Mister Ruiz por meio de seu canal no YouTube, clicando AQUI.
