Missy Elliott está de volta, e quer retomar sua posição no mercado do rap e hip-hop americano. Capa da nova edição da revista Billboard, ela deu uma entrevista falando sobre seu tempo fora dos holofotes – período em que surgiram outras representantes femininas do gênero, como Nicki Minaj. O repórter perguntou o que ela achava da Nicki, que é assumidamente influenciada por Elliott, e ela respondeu apenas um: “oh, ela é?”. Pronto. Circo armado.
“Oh, ela é?”, de fato, pode ter significados diferentes. A melhor versão é uma surpresa positiva por ser referência para o trabalho de outra rapper bem sucedida. Mas sites americanos estão interpretando de outra forma, como um “oh, ela é?” no sentido de não conseguir enxergar qualquer semelhança entre elas, ou um “oh, ela é?” no sentido de não acompanhar a trajetória da Nicki para saber. Principalmente, porque depois, na mesma entrevista, Missy Elliott soltou; “Infelizmente, bomba!, há apenas uma Missy”.
A artista, no entanto, não é do tipo que quer ser a única rapper dominante do mercado. Ela disse que, antigamente, eram ela, Lil’ Kim, Lauryn Hill, Eve, Foxy Brown, Trina, e é assim que tem que ser: um monte de gente. “Há espaço para muitas. Isso é importante”, defende. “Eu fiz muitos shows, mas minha melhor turnê foi com Beyoncé e Alicia Keys em 2004. Eu amaria fazer outra com B.”.
