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Miss Simpatia, Katy Perry encerra turnê brasileira em Curitiba (aka Cuticu) reconhecendo fã do Twitter e chamando-o para o palco

Raiane, a fã do Rio, também não foi esquecida e Katy falou bastante dela. Confira!

Katy Perry encerrou a etapa brasileira da “Prismatic World Tour” com um show na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, na terça (29/9), com público de 15 mil pessoas, segundo a organização do evento. Foi a terceira apresentação da turnê no Brasil, e os curitibanos já sabiam o que veriam em termos de cenários, projeções, figurinos, coreografias, setlist… Mas, mesmo após um ano e quatro meses na estrada fazendo exatamente a mesma coisa, a popstar americana consegue manter o ar de novidade, com a interação com a plateia. Como se sabe, a cada show, Katy escolhe alguém para subir no palco, trocar uma ideia rápida com ela, e tirar uma selfie inesquecível. A cada parada, então, rola essa expectativa: quem será o grande felizardo? Pode ser qualquer um – e isso torna a experiência ainda mais especial para os fãs. Com certeza, todos saem de casa achando que é seu dia de sorte – e, de alguma maneira, a multidão se sente representada por quem ocupa o lugar desejado feat. invejável.

Em Curitiba, o sortudo foi Mateus – morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, que viajou especialmente para vê-la. Ele chegou cedo, foi um dos primeiros a entrar e ficou na grade. Katy já sabia de sua existência, aparentemente porque ele a “floodava” no Twitter há muito tempo (pela conta @katyskettle, na ponta da língua dela) e aumentou o número de mensagens com a passagem do ídolo pelo Brasil. Deu certo. Emocionado, o fã se ajoelhou assim que ficou cara a cara com ela no palco. Rapidamente, a cantora se abaixou também e deu um abraço nele. É ou não é a Miss Simpatia? Segue o vídeo.

Matheus, no entanto, não representou o único momento ímpar visto pelos curitibanos. Na reta final da turnê, Katy se permite divertir-se no palco, rir com os dançarinos e… fazer a maluca. Logo no primeiro bloco do show, ela soltou “morta”, “linda” e até “Raiaiaia” no meio das músicas, achando a maior graça. “Morta” e “linda” são palavras em português que ela conheceu por ver os fãs comentando em suas redes sociais. Já “Raiaiaia” é a forma que ela rebatizou a fã Raiane, que subiu no palco do show no Rio, e Katy não conseguiu dizer seu nome corretamente. A garota, aliás, marcou a passagem da popstar por aqui. Katy disse que acha que está gripada, e que pegou da Raiaiaia – a menina que ficou beijando seu pescoço.

O show da Katy é uma grande convenção com os fãs. É o momento do encontro, principalmente porque ela pouco passeou durante essa viagem, ficando a maior parte do tempo nos quartos de hotéis. Isso torna ainda mais mágica a relação do público com o palco, e é impressionante sua capacidade de reunir muitas (mas muitas!) crianças pequenas com seus responsáveis, adolescentes fantasiados, e jovens adultos bebendo cerveja. Na plateia, misturam-se arcos com orelhas de gatinho e bandeiras do arco-íris em harmonia e equilíbrio. O clima é de festa, especialmente em Curitiba e São Paulo, onde Katy fez apresentações próprias, fora de festival. Ninguém estava ali para julgar sua potência vocal ou seu fôlego: todos só queriam curtir a experiência e vê-la de perto. E isso a Miss Garantia garante, ou você tem seu dinheiro de volta.

Ok, é mentira a parte do reembolso, mas podia ser verdade. Não é, Matheus?

Curitibanos foram conquistados pela cantora de hits (a setlist é sucesso atrás de sucesso), e Katy também foi conquistada por eles. Chamando a cidade de Cuticu, porque achou Curitiba uma palavra difícil, ela fez questão de dizer que adorou a energia e pretende manter a cidade na agenda das próximas turnês. “Esse é meu último show no Brasil, o que é uma droga, porque gostaria de levar meus fãs brasileiros comigo sempre. Não existem fãs parecidos com os fãs brasileiros. Eu posso dizer, honestamente, 100%, que vocês são os melhores fãs do mundo”, disse. “Eu gostei de vocês. Vocês esperaram muito tempo para me ver. Mesmo com essa turnê. Estou fazendo-a desde maio de 2014 e só agora vim. Obrigada por me amarem. Demorou, mas o melhor fica por último, né?”.

Isso não é tudo que os katycats querem ouvir? Claro que sim.

Fotos: Bruna Futlik.

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