MC Pipokinha ainda não conseguiu se livrar da ‘maré’ de cancelamentos que tem afetado seus shows por todo o Brasil. A situação, na verdade, é outra: o Ministério Público segue acompanhando todos os passos da funkeira e intervindo diretamente na realização das apresentações, como a que ela faria nesta quinta-feira (6), em Porto Velho, Rondônia. Na ocasião, a produtora responsável pelo evento comunicou que a pressão por parte de órgãos e do público inviabilizou o show da cantora.
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Através de um comunicado no Instagram, a produtora local Insana Music anunciou que o show de Pipokinha não iria mais acontecer na casa de show Taslimã 21, ao contrário do que fora programado. “Anteriormente recebemos diversos pedidos para que a artista supracitada fizesse seu show em nossa cidade. Devido à realidade do momento, pressão nas redes sociais, MP, Conselho Tutelar, é inviável a continuação do evento”, esclareceu a empresa.
Nos comentários da publicação, a maioria das pessoas criticou o cancelamento do show de MC Pipokinha, alegando que os órgãos citados deveriam concentrar suas ações em questões mais importantes do que um ‘funk proibidão’. Outros argumentaram que não entendiam o motivo de toda a retaliação, opinando que, caso não gostando da MC, a melhor solução seria simplesmente não ir ao show.
Nas últimas semanas, a funkeira também teve shows cancelados nas regiões Sul e Sudeste. Uma das razões por trás da pressão é o conteúdo explícito das letras da cantora e sua performance no palco, que em alguns momentos simula cenas de sexo.
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MC Pipokinha defende seu funk ‘proibidão’: “Se o Catra podia, por que eu não posso?”
A ‘rainha da p*taria’ colocou a boca no trombone! Em meio a múltiplas polêmicas, que vão de shows cancelados a desaparecimento como estratégia de marketing, MC Pipokinha esteve em rede nacional defendendo o seu estilo ‘proibidão’. Convidada do programa “SuperPop”, da RedeTV!, no final do último mês de maio, a funkeira traçou um paralelo entre a sua narrativa e a de Mr. Catra: “Por que ele podia cantar aquilo, e eu não posso?”, indagou.
“Eu estou cantando uma música que outros homens também cantam. Eu não estou fazendo nada de diferente do que outro homem já fez. Você conheceu o Catra, um exemplo pra nós do funk. Então por que que ele podia cantar aquilo e eu não posso?”, questionou Pipokinha, em conversa com os também funkeiros Jonathan Costa e Mulher Pera, e a apresentadora da atração, Luciana Gimenez.
Jonathan, filho de Rômulo Costa, fundador da Furação 2000, concordou com o posicionamento da MC e proferiu uma crítica aos pais que não sabem impor limites ao conteúdo que os filhos pequenos tem acesso. “Tem a questão de que as crianças acabam ouvindo, mas isso não é uma responsabilidade dela [de MC Pipokinha], e sim dos pais. O problema é que hoje muitos pais querem terceirizar sua responsabilidade com os filhos”, opinou JonJon.
— – (@midiasqg) May 25, 2023
No programa, a intérprete de “Bota na Pipokinha” contou, ainda, que não se incomoda com todas as críticas que vem recebendo por conta de suas letras explícitas. “Se estão criticando, eu estou recebendo”, comentou ela.