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Miley Cyrus fala sobre maconha, escândalo no VMA e seu desdém para a fama


Promovendo “Younger Now”, Miley Cyrus deu uma entrevista para o programa de rádio de Howard Stern, nos Estados Unidos, nesta quarta (4/10), e disse que está há oito meses sem fumar maconha. “Esse álbum significa muito para mim e quero ser capaz de dizer às pessoas como me sinto sobre esse trabalho com sobriedade”, explicou a artista, que foi forte defensora da maconha durante a divulgação do álbum “Bangerz” em 2013.

Aliás, sobre 2013, sua performance no VMA com Robin Thicke (aquela das reboladas, do maiô, da língua, dos gestos obscenos) também foi comentada na entrevista. “Eu não gostei dessa apresentação porque achei que tinha feito algo que as pessoas iriam falar muito. Não foi por isso que eu gostei. A razão pela qual essa foi a melhor coisa que me aconteceu na vida é porque foi quando me dei conta do meu poder”, disse. No ano seguinte, ela levou um jovem desabrigado para o palco da premiação. “Eu levei um desabrigado porque me dei conta do meu poder”.

Na entrevista, ela ainda disse que não liga muito para a fama – se não puder ser usada para fazer algo positivo como seu trabalho com a fundação Happy Hippie. “Minhas prioridades são diferentes, eu acho, diferentes desses artistas que chegam e dão play. Ou desses artistas que querem que tirem fotos deles em algum lugar. Se alguém quiser apenas ouvir minha música e minhas composições, é suficiente para mim”, disse, “eu realmente não me importo. Fama serve para que seus álbuns sejam ouvidos. Realmente ajuda que eu tenha essa plataforma maravilhosa e tantos fãs. Mas eu faria tudo isso com uma máscara para que ninguém soubesse quem sou eu. Nunca liguei para atenção ou para fama”.

Ela ainda disse que não está com planos para fazer uma turnê no momento porque está muito envolvida com a criação de seus porcos. Não pode deixá-los sozinhos por muito tempo. E falou também que, em sua família e com os amigos, ela tem uma vida alheia a todo esse universo de escândalo ou admiração em torno de seu nome. “Minha mãe está ali e ela é a pessoa que, por mais que eu esteja em turnê cantando para 30 mil pessoas, ela ainda vai tirar meu celular da minha mão”, contou.