A revista Complex, pelo que parece, não gostou nadinha de 2017. “Foi um ano horrível, terrível, nada bom”, escreveu a publicação. Fazendo uma retrospectiva, a revista resolveu fazer uma lista com as piores pessoas do ano. Entre os citados, os protestantes de Charlottesville (que apoiam uma “supremacia branca”) e a equipe de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos que está sendo muito criticado por suas decisões.
No entanto, um nome apareceu e foi uma grande surpresa: Miley Cyrus. Afinal, o que ela poderia ter feito de tão errado? Bem… Essas foram as palavras da própria revista:
“
Se houvesse um prêmio para os melhores do ano na cultura pop, Miley Cyrus não teria nem chances. Depois de se apropriar da cultura do hip-hop para moldar a sonoridade de seu álbum de 2013, ‘Bangerz’, a estrela pop decidiu que estava cansada do rap e estava voltando para suas raízes musicais com seu último projeto, o ‘Younger Now’. O motivo? “[Hip-Hop] era muito ‘Lamborghini, Rolex, tem uma garota no meu pau'”, ela explicou à Billboard. “Eu não sou assim”. Ok. Esta é a mesma garota que ficou de topless no palco e repetidamente jogou bonecas e pênis infláveis na plateia. O flagrante retrocesso e comentários contraditórios foram legitimamente encontrados com críticas pesadas e Miley solidificou sua posição na casa de cachorro da cultura pop mais uma vez.
“
Os fãs, é claro, não gostaram nadinha da crítica e comentaram suas opiniões. “Adicionar Miley Cyrus entre os nomes de estupradores, abusadores e criminosos é francamente injusto. Diga-me novamente o motivo pelo qual qualquer abusador de Hollywood foi adicionado. Nem os responsáveis pelos chacinas nos últimos meses. Embora Miley Cyrus possa ser considerada uma “cultura de abutre”, muitos não concordariam. Ao realizar sua era no hip hop, ainda assim ela usou muito da influencia country. Com a entrevista da Billboard, ela esclareceu muitas das coisas que foram ditas e foram retiradas do contexto. Ainda assim, não são características de uma das piores pessoas de 2017. Não derrube uma mulher de sucesso e não a compare com as reais piores pessoas. Vou adicionar agora a revista Complex como a pior publicação”, argumentou um dos fãs.
Apesar de declarações polêmicas, a cantora foi uma importante figura na filantropia. Ela fez doações para vítimas de furacões, ajudou participando do “One Love Manchester”, evento que arrecadou fundos para os afetados pelo atentado no Reino Unido, e foi uma das vozes na “Women’s March”, que lutou pelo direito das mulheres.