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Miley Cyrus

Miley Cyrus é capa da ELLE: “ela finalmente se encontrou”

Miley Cyrus está na capa de agosto da revista ELLE norte-americana. Além das fotos, a artista falou sobre seus trabalhos na música, nas telinhas e o lado pessoal. “Meu álbum se chama ‘She is Miley Cyrus’. O ‘Ela’ não representa um gênero. Ela não é apenas uma mulher. ‘Ela’ não se refere à vagina. Ela é uma força da natureza. Ela é poder. Ela pode ser o que você quiser, então ela é tudo. Ela é super ela. Ela é a super heroína. Ela é a comandante”, disse brincando com as palavras sobre o projeto ainda sem data para ser totalmente incluído nas plataformas digitais. Até o momento apenas um dos três EPs prometidos, e que formam o “She is Miley Cyrus”, foi lançado.

No conceito do projeto, Miley reafirmou que o “ela” é ainda a melhor versão de si mesma. “Ela/mulher está retomando o poder. Ela está aqui, uma força feminina feroz”. Segundo a revista, o álbum é “‘gênero-fluido e, assim como Miley, uma ‘bagunça’, mas intencionalmente. Ela vem pensando muito sobre quem ‘ela’ é, e chegou a conclusão que a resposta é múltipla. Aos 26 anos, está fazendo uma análise de todas as diferentes fases de sua vida pública e considerando como usar sua plataforma para aumentar a conscientização sobre assuntos que mais gosta, como a mudança climática, o direito ao aborto e a desigualdade de moradia. No fundo, ela tem uma alma empática e vulnerável que quer ajudar a proteger outras”.

E ainda lamentou a expectativa colocada em cima da mulher. “Nós esperamos que a população do planeta continue crescendo. E quando isso não é parte dos nossos planos ou propósito, há muito julgamento e ódio que eles tentam criar leis para manter ou mudar isso e te pressionar – mesmo quando você está grávida em uma situação violenta. Se você não quer filhos, as pessoas sentem pena de você, como se você fosse uma pessoa fria, sem coração que não é capaz de amar”, afirmou. “Por que fomos ensinadas que o amor é colocar você em segundo e aqueles que amamos em primeiro? Se você se ama, então o que? Você vem primeiro”, continuou.

Sobre relacionamentos, em especial com o marido Liam Hemsworth, ela disse: “acho que é muito confuso para as pessoas que eu esteja casada. Mas meu relacionamento é único. E eu não acredito que permitiria publicamente que as pessoas participassem porque é complexo, e moderno, e novo que eu não sei se estamos em um momento que as pessoas o entenderiam. Quer dizer, as pessoas realmente esperam que eu esteja em casa fazendo o jantar? Estou em um relacionamento hétero, mas sexualmente ainda sou atraída por mulheres. As pessoas se tornam vegetarianas por razões de saúde, mas bacon é tão bom, e eu sei disso. Eu fiz uma decisão com meu parceiro. Esta é a pessoa que eu sinto que mais me apoia. Eu realmente não me encaixo em um esterótipo de papel de esposa. Eu nem gosto desta palavra”. “[Meus pais] sempre foram parceiros. É por isso que eu gosto desta palavra. “Marido e esposa” parece comercial de cigarros dos anos 1950, pra mim”.

“Agora todas as vezes que alguém me diz ‘não’, eu digo, ‘quer saber de uma coisa, querido? As pessoas disseram a Joan Jett que não queriam ‘I Love Rock ‘n’ Roll’. Ninguém deveria ter me dito essa história porque agora é minha saída para tudo”, disse sobre a história por trás do mega hit. Segundo a própria Miley, Clive Davis disse à lendária cantora que “ninguém queria ver uma mulher de cabelo curto e uma guitarra”.

A cantora ainda citou “Black Mirror” para cutucar a indústria. “A personagem sou eu. Eles transformaram como eles sempre fazem, mas a indústria é pesada. Alguns momentos eu definitivamente me senti como Ashley O. Ainda sinto. Fazer esse disco, me senti como Ashley O algumas vezes”.

Na entrevista, Miley disse que já tentou fazer terapia. “As pessoas dizem ‘você provavelmente está paranoica por causa da maconha’. E é ‘não, eu me sinto paranoica porque há drones no meu quintal”.

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