Cantora foi acusada por compositor jamaicano de roubar trecho de música
A cantora Miley Cyrus chegou a um acordo no processo judicial de violação de direitos autorais no valor de US$ 300 milhões, movido por um compositor jamaicano que acusou a estrela pop de roubar um trecho de seu hit de 2013, “We Can’t Stop”, de uma música semelhante que ele gravou em 1988.
Os advogados de Cyrus confirmaram à revista Rolling Stones que o acordo foi firmado em uma carta datada de 12 de dezembro. Os termos dele, entretanto, não foram revelados.
O processo foi aberto em 2018 pelo compositor jamaicano Michael May, que alegou que “We Can’t Stop” replicou sua faixa de 1988, “We Run Things”. Na época, May acusou Cyrus e sua gravadora, RCA Records, de propriedade da Sony Corp, de apropriação indevida de material, por causa da frase traduzida “Nós administramos as coisas. As coisas não correm para nós ”, que ela cantou como “Corremos as coisas. As coisas não funcionam para nós”.
Depois de firmado o acordo, a equipe de Cyrus já teria entrado com documentos na corte federal de Manhattan para negar provimento ao processo, que seria uma espécie de ponto final na história. Com isso, ela impediria que o autor do processo abra o caso novamente.
A música “We Can’t Stop” foi lançada pela RCA Records em junho de 2013 como o single principal de quarto álbum de Miley Cyrus, “Bangerz” . Em agosto de 2013, a música atingiu o número 2 na Billboard Hot 100.