Se você é fã do R.E.M. e ainda tinha uma ponta de esperança de um dia, quem sabe, assistir ao show da banda ou ainda ouvir uma música inédita, que fosse resultado de uma possível reunião dos caras, então pode tirar seu cavalinho da chuva. Michael Stipe já confirmou que uma reunião nunca ira acontecer.
Da esq. p/ dir.: Mike Mills, Bill Berry, Michael Stipe e Peter Buck em foto de 1991, no auge comercial do R.E.M. (Foto: Lawrence Lawry)
Em uma nova entrevista exclusiva à rádio WNYC, para falar sobre um álbum tributo ao The Velvet Underground, Stipe comentou um artigo publicado pela revista Rolling Stone em 2019, onde o veículo especulava as possibilidades de um reencontro do R.E.M. e falava em “pensamento positivo na melhor das hipóteses”.
“Nós nunca iremos nos reunir. Decidimos quando nos separamos que isso seria realmente cafona e provavelmente geraria dinheiro, o que poderia ser o ímpeto para muitas bandas voltarem a ficar juntas. Nós realmente não precisamos disso, e estou muito feliz por termos apenas o legado dos 32 anos de trabalho que temos”, disse Michael Stipe ao apresentador.
Após a entrevista do vocalista na rádio, o R.E.M. voltou a publicar nas redes sociais da banda a mesma mensagem que foi publicada há 10 anos, em setembro de 2011, quando anunciaram o fim de suas atividades:
“Aos nossos fãs e amigos: Como R.E.M., e como amigos de longa data e co-conspiradores, decidimos encerrar nossas atividades como banda. Saímos com um grande senso de gratidão, de finalidade e de espanto por tudo o que realizamos. A todos que já se sentiram tocados por nossa música, nosso mais profundo agradecimento por nos ouvir.”
Ao longo dos anos, o R.E.M. gravou 15 álbuns de estúdio, sendo o seu último, “Collapse Into Now”, em março em 2011. O grupo não chegou a fazer uma turnê do trabalho final, mas se reuniu intimamente em 2016, na festa de aniversário do empresário deles, Bertis Downs, na França.