O álbum póstumo de Michael Jackson sofreu alterações. Três canções foram retiradas da tracklist do disco “Michael“, de 2010, nas plataformas de streaming. Muitos fãs alegam, há muito tempo, que as músicas não foram gravadas pelo rei do pop.
Michael Jackson no World Music Awards em 2006 (Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
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Segundo a Variety, o espólio do cantor declarou que as faixas foram removidas em um esforço para superar a polêmica, mas ainda sustenta que os vocais são de Jackson e não foram falsificados. “Nada deve ser lido nesta ação sobre a autenticidade das faixas”, ressalta.
“O Espólio de Michael Jackson e a Sony Music decidiram remover as faixas ‘Breaking News’, ‘Monster’ e ‘Keep Your Head Up’, do álbum de 2010 ‘Michael’ como a maneira mais simples e melhor de ir além da conversa associada a essas faixas de uma vez por todas. As faixas restantes do álbum permanecem disponíveis. Nada deve ser lido nesta ação sobre a autenticidade das faixas – é apenas hora de ir além da distração que as cerca”
As três canções causaram um rebuliço entre os fãs do artista falecido – que organizaram uma campanha jurídica, vencida pelo espólio em 2018. “Breaking News“, “Monster” e “Keep Your Head Up” teriam sido gravadas em 2007 – dois anos antes da morte de Michael – com os produtores Edward Cascio e James Porte. Segundo alguns fãs, os vocais são de um cantor e imitador de Jackson chamado Jason Malachi. De acordo com o TMZ, o vocalista supostamente admitiu que gravou as músicas em uma publicação nas redes sociais em 2011.
Batalha judicial
Em 2014, um fã tentou liderar uma ação coletiva contra a Sony Music e o espólio do cantor alegando que a suposta falsificação dos vocais de MJ no disco era uma deturpação da Lei de Concorrência Desleal da Califórnia e do Código do Consumidor. O tribunal considerou que a gravadora e o espólio não sabiam quem havia gravado as três músicas e manteve os materiais promocionais e a capa do disco com os créditos protegidos pela Primeira Emenda.
