A Meta, empresa que administra o Facebook e o Instagram, demitiu nesta terça-feira (14) 10 mil funcionários. A companhia havia desligado 11 mil colaboradores no ano passado.
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O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou os cortes planejados em um comunicado aos funcionários na terça-feira (14). As 10 mil demissões representam 11,6% dos 86.482 funcionários em tempo integral que a empresa informou no final de 2022. O executivo ainda disse que está instituindo um congelamento de contratações, cancelando cerca de 5 mil vagas abertas.
“No geral, esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10 mil pessoas e fechar cerca de 5 mil vagas adicionais que ainda não contratamos”, escreveu Mark Zuckerberg, CEO da Meta, no comunicado.
A Meta espera anunciar reestruturação e demissões em seus grupos de tecnologia no final de abril e, em seguida, nos grupos de negócios da empresa no final de maio.
“Em um pequeno número de casos, pode levar até o final do ano para concluir estas alterações”, continuou Mark Zuckerberg.
Com a nova rodada de demissões, a Meta disse que agora espera que as despesas totais para o ano de 2023 fiquem na faixa de US$ 86 bilhões a US$ 92 bilhões, abaixo dos US$ 89 bilhões a US$ 95 bilhões anteriores, divulgou em um documento da SEC. A empresa prevê custos de reestruturação de aproximadamente US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões relacionados a encargos de consolidação de instalações, bem como indenizações e outros custos de pessoal.
No quarto trimestre de 2022, a Meta registrou receita de US$ 32,17 bilhões, queda de 4% ano a ano. A empresa disse que a receita do quarto trimestre teria aumentado 2% em uma base de moeda constante. O lucro líquido caiu 55%, para US$ 4,65 bilhões, já que os custos aumentaram 22% ano a ano.
Ao anunciar os resultados do quarto trimestre no mês passado, Zuckerberg apontou que o tema de gestão para 2023 é o ‘Ano da Eficiência’ e, com isso, a companhia está focada em se tornar mais forte e ágil.