Lançado neste mês, o relatório sobre o mercado fonográfico feito pela Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, revela que o mercado de físicos no Brasil acumulou R$ 16 milhões em 2023. O número representa somente 0,6% da receita geral do mercado musical, em que os streams lideram com cerca de 88%. Contudo, em relação à 2022, as vendas físicas em 2023 representam crescimento de 35,2%.
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O consumidor brasileiro investiu na compra de discos de vinil. A receita gerada é de R$ 11 milhões. Isto significa que o formato é atualmente o mais vendido no mercado musical físico. Segundo o relatório da Pro-Música, houve aumento de 136,2% no consumo de discos desde 2022.
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Já o mercado musical digital acumulou R$ 2,9 bilhões no mesmo período. A Pro-Música registrou um aumento de 13,4% em comparação ao ano anterior. Com esse resultado, o Brasil mantém sua posição no 9º lugar no ranking do IFPI, a Federação Internacional da Indústria Fonográfica.
Paulo Rosa, presidente da Pro-Música, comemora os números, mas tem sido crítico ao crescimento do mercado digital com inteligência artificial.
“Apesar dos bons resultados até o momento, o setor se preocupa com o uso de ferramentas robotizadas para criação de streams falsos, tipo de ‘impulsionamento’ que constitui prática ilegal e fraudulenta, e os impactos negativos que o uso da Inteligência Artificial Generativa podem vir a causar no ecossistema do mercado de música gravada”, defende Rosa.
O executivo tem participado das discussões no Congresso Nacional na construção da governança da inteligência artificial.