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“Meme do caixão” ganha versões no Brasil, Paraguai e Colômbia em alerta ao coronavírus

Foto: Reprodução/YouTube

Foto: Reprodução/YouTube

Nove entre dez pessoas já viram o vídeo com um grupo de homens carregando um caixão e dançando no meio de um funeral. Ao som da instrumental “Astronomia”, lançada por Vicetone & Tony Igy em 2010, o “meme do caixão” possivelmente é um dos vídeos mais assistidos deste período de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus pelo mundo.

Com o sucesso do meme, o vídeo original começou a ser reproduzido pelas ruas de cidades do Paraguai e da Colômbia como forma de campanha oficial no combate ao Covid-19. Veja:

É claro que o Brasil não iria ficar de fora dessa. Se no Paraguai e na Colômbia a ideia era conscientizar sobre o coronavírus, por aqui o objetivo acabou virando piada. Pelo menos duas cidades brasileiras reproduziram – a seu modo – o famoso vídeo.

De acordo com usuários do Twitter, cidadãos das cidades de Igarassu, em Pernambuco, e Palmeira dos Índios, em Alagoas, acharam um jeitinho particular de “alertar” a população:

Mas quem são os dançarinos do vídeo original?

Apesar do vídeo ter viralizado mundo afora, muita gente ainda se questiona a origem dele. Embora pareça piada, o vídeo é, de fato, uma cerimônia fúnebre realizada em Gana, localizada na costa oeste da África. A BBC viajou até o país em 2017 para registrar o cortejo dançante. “Quando o cliente vem até a gente, perguntamos: ‘Você quer algo solene ou um pouco mais de teatro? Ou talvez uma coreografia?’”, contou Benjamin Aidoo, chefe dos carregadores de caixão, na matéria exibida pela emissora britânica.

Aproveitando o momento de popularidade, Aidoo publicou um vídeo onde agradece aos profissionais de saúde no combate à pandemia. Contudo, mesmo em um período triste da humanidade, ele consegue fazer graça da situação sem deixar de alertar sobre os perigos da doença altamente contagiosa. “Fique em casa. Ou venha dançar com a gente”, brincou.

Para quem ainda não viu o vídeo original, eis aqui a oportunidade: