A semana começou agitada no Tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos! Isso porque Tory Lanez e seus advogados estão exigindo um novo julgamento, depois do artista ser condenado no ano passado por atirar no pé de Megan Thee Stallion. A defesa do cantor aponta “erros judiciais” na decisão tomada inicialmente.
Foto: Getty Images (Uso autorizado POPline)
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De acordo com documentos obtidos pela Rolling Stone, os advogados de Lanez, Jose Baez e Matthew Barhoma, argumentaram nesta quarta-feira (29), que o juiz David Herriford cometeu vários erros durante o julgamento. O ponto principal da moção é uma alegação de que a autoridade “permitiu erroneamente” que os jurados vissem uma postagem no Instagram do rapper.
Na ocasião, tratam-se de imagens de setembro de 2020 da conta pessoal de Lanez, em que aparentemente comprovava que a amiga de Megan, Kelsey Harris, não puxou o gatilho, como a defesa do acusado apontava.
“O tribunal errou em várias questões de direito ao permitir que o Povo introduzisse este cargo, privando o réu de um julgamento justo. O único remédio aceitável para este erro judiciário é um novo julgamento”, afirmam os advogados.
Além disso, os promotores ainda acusaram o Tribunal de violar a Lei de Descriminalização da Expressão Artística da Califórnia, que visa restringir a citação de letras de rap e outras formas de expressão criativa como evidência criminal.
A defesa de Tory afirma que o estatuto foi violado após a promotoria apresentar aos jurados uma foto do rapper sem camisa, onde mostrava a tatuagem de um rifle de assalto AK-47. Além disso, eles relatam que ele foi ameaçado com citações de suas letras violentas, caso decidisse testemunhar em sua própria defesa.
Em dezembro do ano passado, Tory Lanez foi condenado por três acusações criminais após atirar em Megan: Agressão com arma semiautomática, porte de arma de fogo carregada e não registrada em um veículo e disparo de arma de fogo com negligência. Ele enfrenta mais de 20 anos de prisão e pode ser deportado. No entanto, em uma nova audiência marcada para abril, o rapper pode pegar até 22 anos de prisão.
