Sentença foi revelada na tarde desta terça-feira, 29.
Após ser condenado por homicídio culposo pela morte de Michael Jackson no início de deste mês, Dr. Conrad Murray descobriu na tarde dessa terça-feira, 29, a sua sentença. O médico de 58 anos, que cuidou do Rei do Pop durante nas suas últimas semanas, foi sentenciado à pena máxima de 4 anos de prisão apesar do apelo dos advogados.
O vício de Michael Jackson aos remédios, a perda da licença médica e o fato de Conrad não ser considerado uma ameaça à sociedade foram citados na tentativa de aliviar a sentença. “Não importa o que ele faça, ele sempre será o cara que matou Michael Jackson”, falou um dos advogados afirmando que essa acusação já é uma grande pena. “Não sei como a prisão será o melhor para a comunidade”, concluiu.
“A Bíblia diz que homem não pode fazer justiça, apenas vê-la. É isso que queremos”, disse Brian Panish, advogado da família Jackson, ao ler a nota de pronunciamento assinada pelo clã.
“Nunca é divertido ou fácil tomar essa decisão. É uma grande responsabilidade. Há aqueles que acham que o Dr. Murray é um santo. Outros dizem que ele é o diabo. Ele não é nenhum dos dois. Ele é apenas humano. É importante que a corte entenda que uma equipe de 12 pessoas, com passados diferentes, acredita que ele foi responsável pela morte de Michael Jackson. Esse caso não é uma questão do que aconteceria se Murray não estivesse envolvido no cuidado de Michael. Michael morreu em decorrência de várias atitudes coordenadas por Conrad Murray”, disse o juiz, Michael Pastor, negando o pedido de liberdade condicional.
Se o médico mantiver um bom comportamento durante este período, Conrad Murray pode ser liberado após dois anos de detenção. A sessão no tribunal de Los Angeles foi seguida de perto pelos familiares do cantor e fãs.
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