Uma das grandes revelações de 2019, sem dúvidas, foi MC Rebecca! Aos 21 anos a carioca se consagrou como um dos principais nomes do funk atual, emplacou música #1 no Spotify Brasil ao lado de Anitta, Luísa Sonza e Lexa e além disso, participou do programa “De Férias Com o Ex”. Para encerrar esse primeiro ano de carreira que foi repleto de glórias, Mc Rebecca também lançou um documentário inédito sobre a sua vida chamado: “Do 0 ao 150 bpm em um ano”. Em entrevista ao POPline ela falou sobre o longa-metragem e o balanço de 2019!
“Pra mim foi um ano de experiência, com muito trabalho duro. Acredito que cresci muito como profissional, artista, mãe… Esse documentário é a forma das pessoas me conhecerem melhor, conhecer a minha história, eles verão que não foi fácil esse primeiro ano de carreira. Esse documentário mostrará para as pessoas o que eu passo e o que já passei. Acho que foi a virada de chave! Ele tem, inclusiva, muitos momentos da minha vida que nem eu sabia direito, fiquei surpresa, por exemplo, com a história da minha mãe biológica. Eu sabia que ela já tinha sido presa, mas não como eu fui parar nas mãos dos meus tios. Não sabia direito a história que ela foi roubar e assim fui adotada pelos meus tios”, explica a cantora.
MC Rebecca fala sobre a sua relação com a mãe biológica
No documentário a mãe biológica de MC Rebecca fala sobre a sua relação com a filha após o roubou que separou as duas. Apesar de uma história, a priori, trágica, MC Rebecca demonstra muita maturidade para falar sobre esse tema: “Eu não sabia direito dessas histórias e no documentário a minha mãe biológica conta tudo. O meu avó teve que pagar um dinheirão pra me tirar do conselho tutelar e depois disso ele investiu nos meus estudos e foi aí que tudo começou. Desde os 6 meses de idade que eu fui criada pela minha tia, a quem chamo de mãe. Eu olho por tudo o que passei e não levo as coisas ruins. Só fiquei com as boas. Acho que penso muito na minha filha, eu quero ser uma mãe muito melhor pra ela. Quando ela nasceu, ela me deu uma esperança enorme. Eu não tinha noção como era ser mãe e aprendo muita coisa com ela”, diz MC Rebecca.
Cantora conta de onde veio a ideia de fazer o documentário sobre a sua vida
Aos 21 anos e 1 ano de carreira, não é qualquer artista que já se lança com um documentário e MC Rebecca falou sobre essa ideia. “Já queríamos fazer um documentário. A minha empresária, Kamila Fialho, já havia tido essa ideia comigo, de contar a minha história. E então chamei a minha mãe biológica para contar o outro lado da história. Foi gratificante saber mais da minha história. Algumas pessoas vão se identificar muito. Muita gente só enxerga os artistas nos holofotes, mas se esquecem que lá tem um ser humano que já viveu muita coisa”.
“Aprendi a perdoar as pessoas”, explica MC Rebecca
A cantora revelou que a sua relação com a mãe biológica a fez evoluir em diversos quesitos da vida: “Não tenho trauma da minha mãe ter sido presa porque cresci durante toda a minha infância com ela presa. Então, meio que me acostumei. Acho que se eu tivesse crescido com ela e ela fosse presa agora, talvez me causasse algum estranhamento. Isso foi um momento ruim da vida dela. Acho que todo mundo pode ter cometido algum erro, mas também tem a chance de ficar de bem, ficar de boa e repaginar a vida. Acho que todo mundo merece uma segunda chance e me sinto feliz de dar uma segunda chance para a minha mãe e trazê-la para perto de mim. Eu aprendi a perdoar as pessoas na terapia mesmo elas me ferindo muito. Esse momento que a minha mãe foi presa, eu não sei exatamente o que ela passou no momento para ele ter sido presa. Então eu só exerço o perdão, finaliza MC Rebecca.
MC Rebecca revela novo álbum para 2020!
Se 2019 terminou com novidades, Rebecca garante que só foi o começo e revela os planos para o próximo ano: “Em 2020 eu provavelmente devo lançar um álbum. Vai ter muito funk, é claro, mas também quero misturar com outros ritmos como hip-hop e trap. Ainda não sei se terá parcerias, mas uma que sonho é com a Normani. Ela é incrível: ela canta, dança, é muito empoderada, é negra também, acho que seria um estouro”.