Depois de perder a sua conta oficial no Instagram, MC Pipokinha venceu o processo judicial contra o Facebook. Hoje chamada de Meta, a empresa de Mark Zuckerberg é a responsável também pela rede social focada em fotos e vídeos e está por trás do WhatsApp.
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Segundo o colunista Rogério Gentile, do UOL, o Facebook foi condenado pela Justiça paulista a reestabelecer o perfil da funkeira no Instagram, mas pode recorrer da decisão. Atualmente, a cantora utiliza uma outra conta que já possui mais de três milhões de seguidores e é verificada.
Em seu perfil desativado no ano passado, Pipokinha tinha cerca de 510 mil seguidores. De acordo com a plataforma, a medida foi tomada porque ela descumpria “as diretrizes da comunidade sobre propostas de cunho sexual.”
Nada feliz com a decisão, a cantora, cujo nome real é Doroth Helena, entrou com uma ação processando a rede social. Ela alegou que a exclusão de sua conta aconteceu “sem qualquer fundamentação, de forma autoritária e unilateral”, ou seja, não teve a chance de defesa.
À Justiça, a empresa de Zuckerberg contou que a MC cometeu uma grave violação contratual ao divulgar conteúdo sexualmente sugestivo no Instagram, “o que inclui publicar fotos, propor serviço de cunho sexual e usar linguagem sexualmente explícita.”
“Alguns públicos de nossa comunidade global podem ser sensíveis a este tipo de conteúdo, e isso pode impedir essas pessoas de se conectar com amigos e com a comunidade em geral”, declarou no processo citado por Rogério Gentile.
Outro ponto destacado pelo documento é que Pipokinha “tinha plena ciência do que é ou não permitido praticar dentro do serviço Instagram.”
De acordo com as informações divulgadas pelo colunista, o juiz Vitor Pereira não aceitou a argumentação. No dia 9 de março, assinou em sentença que a companhia não detalhou “quais denúncias teriam motivado a suspensão da conta, sem citar quais publicações foram consideradas ofensivas.”
Para o magistrado, a funkeira utiliza da sensualidade para impulsionar sua carreira com músicas que apresentam conotação sexual. “Acontece que isso é insuficiente para concluir que ela violou as diretrizes da comunidade.”
“Não há indícios de que as letras das músicas façam solicitação sexual ou resvalem para a pornografia. Em todas as fotos anexadas [no processo] ela encontra-se devidamente vestida, sem exposição sexual afrontosa ou pornográfica“, afirmou.