Cerca de 29,5% das pessoas em situação de rua apontam a dependência química como a principal razão para o quadro, segundo dados do último Censo. A luta do funkeiro Max Único, de 29 anos, é para que a sua mãe deixe de fazer parte desta estatística. O artista, cujo nome verdadeiro é Pablo, nasceu no Rio de Janeiro, mas foi criado na zona leste de São Paulo, na Cidade Tiradentes.
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Na sexta-feira (7), ele publicou um vídeo em suas redes sociais pedindo a ajuda de amigos e veículos de imprensa para encontrar a sua mãe, Jeane Matos do Carmo, que sofre de dependência química e está desaparecida há dezessete dias. Segundo Max, ele a procurou na “Cracolândia” – região do centro de SP, conhecida pela grande quantidade de usuários de drogas em situação de vulnerabilidade -, mas não conseguiu encontrá-la.
“Passei por poucas e boas na minha vida, mas consegui mudar a minha história. E eu quero mudar a história da minha mãe também. E conto com a ajuda de vocês, porque ela precisa ser encontrada, precisa ser tratada“, disse o funkeiro na mensagem compartilhada em seu perfil no Instagram.
Confira o vídeo:
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Contratado pela KondZilla, Max Único conta que teve uma infância “turbulenta” e que a música surgiu como uma distração. “Refúgio para matar as horas que pareciam ser infinitas“. Ele, então, desenvolveu o hábito de compor. “Uma fonte de esperança“, continuou.
Embora tenha trabalhado como cabeleireiro, Max sempre sonhou em viver de música. “Lutando para salvar minha mãe das drogas, fui dado como louco e cheguei a ficar em um hospital psiquiátrico. Consegui sair de lá através da música”, explica. “Como sempre digo, o melhor está por vir”.
“Agradeço a Deus por tudo que venho conquistando com meu trabalho e sou grato ao Saimon e a KondZilla que me abraçou pra fazer parte da produtora a minha família, o choro pode durar uma noite porém a alegria vem pela manhã”.
Na última semana, o funkeiro liberou o videoclipe de “Coração“, a última faixa do EP de estreia “Versátil“, com participação de Mc QJ.