O ator Mark Ruffalo interpreta o Hulk no Universo Cinematográfico Marvel (MCU) desde 2012, mas nunca ganhou um filme solo, diferentemente dos outros Vingadores. O motivo, segundo ele, é de ordem financeira. Embora a Marvel tenha muito dinheiro, o Hulk exige muito CGI, o que encarece as produções.
“Eu adoraria fazer um filme solo do Hulk, só não acho que isso vai acontecer. É muito caro fazer um filme inteiro [dele], e é por isso que eles usam o Hulk com tanta moderação”, explica em entrevista à revista GQ.
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O Bruce Banner de Mark Ruffalo apareceu nos filmes “The Avengers – Os Vingadores” (2012), “Homem de Ferro 3” (2013), “Vingadores: Era de Ultron” (2015), “Thor: Ragnarok” (2017), “Vingadores: Guerra Infinita” (2018), “Capitã Marvel” (2019), “Vingadores: Ultimato” (2019), “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (2021) e na série “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” do Disney+.
Quanto ao filme solo do Hulk, ele se torna cada vez menos provável. Além do custo alto por conta do CGI, a Marvel mudou sua estratégia e quer lançar menos filmes e séries ao ano. “Essas correções podem ser realmente positivas”, observa o ator, que está indicado ao Oscar por “Pobres Criaturas”.
Quanto aos Vingadores, a Marvel anunciou dois novos filmes da equipe – para 2026 e 2027. Não se sabe quais personagens aparecerão neles, mas o Hulk é sempre uma possibilidade.
Experiente como Hulk, ator diz que CGI pode ser “desumanizante”
Mark admite que atuar para o CGI pode ser “desumanizante”. Todas as cenas dele na série “Mulher-Hulk” usaram o artifício.
“Eu estava lá no início, de várias maneiras – quero dizer, por trás de Andy Serkis – mas consistentemente fazendo isso, então eu conheço muito bem e sei como foi desenvolvido. Eu sei como agir dentro dessa bolha, que às vezes pode ser um pouco desumanizante. Às vezes a tecnologia começa a ocupar o banco da frente quando deveria ser realmente a atuação e como trazemos nossa humanidade para aquele ambiente tão austero”, diz o ator.