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Marília Mendonça: Investigações sobre o acidente que vitimou a cantora são retomadas

Seis meses após acidente, torre de transmissão na qual se chocou a aeronave, permanece no mesmo local

Foto: reprodução

A torre de transmissão, na qual se chocou a aeronave que vitimou a cantora, Marília Mendonça e mais os quatro ocupantes que estavam no avião durante o acidente, em novembro do ano passado, permanece no mesmo local após seis meses. Além disso, a rota aérea continua sendo utilizada por jatos semelhantes que se dirigem ao Aeroporto de Ubaporanga, na cidade mineira de Caratinga.

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Segundo informações divulgadas pelo jornal GLOBO, a Polícia Civil retomou na última quinta-feira (5)  as investigações do ocorrido, enquanto a Força Aérea Brasileira (FAB) conduz uma apuração paralela que visa concluir os fatos sobre o trajeto da aeronave e do operador.

Além disso, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), unidade da FAB responsável por averiguar acidentes aéreos, analisa os destroços do avião e elementos referentes ao deslocamento do bimotor de matrícula PT-ONJ.

O trabalho do órgão acontece em conjunto com Polícia Civil, que teve suas investigações paralisadas por cerca de um mês, após um impasse, onde os autos haviam sido encaminhados para a Justiça Federal, que negou ser de sua competência e afirmou que o caso deveria ficar com a Justiça Estadual. Já a Justiça Estadual entendia que a competência era da Justiça Federal.

Com isso, a apuração foi reiniciada após decisão do Superior Tribunal de Justiça e segundo Cenipa, “a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”.

Globo News confirma duas mortes no acidente aéreo com Marília Mendonça
(Foto: Globo News)

Já a Polícia Civil afirma que não houve prejuízos ao trabalho uma vez que, “apesar de serem órgãos e análises independentes, elas se complementam na medida em que a Polícia Civil encaminha elementos informativos para a FAB, e a FAB encaminha laudos periciais da aeronave para a PC”.

Ainda segundo a matéria divulgada pelo GLOBO, de acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), as torres e cabos de transmissão estariam fora da zona de proteção do aeroporto, cumprindo com as determinações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica Brasileiro.