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Margot Robbie, Brad Pitt e Reese Witherspoon disputam direitos do livro de Britney Spears

“A Mulher em Mim” já vendeu mais de um milhão de cópias nos EUA e desperta interesse em Hollywood.
Michelle Williams narra audiobook do livro de Britney Spears
No livro "The Woman in Me", a pop star traz confissões polêmicas sobre o passado, incluindo a tutela do pai e fatos até então desconhecidos de seus relacionamentos amorosos. (Foto: Divulgação)

O livro de memórias de Britney Spears está na mira da indústria audiovisual. Artistas do calibre de Margot Robbie, Brad Pitt e Reese Witherspoon, que são também produtores, disputam os direitos de adaptação da obra, intitulada “A Mulher em Mim”. Além deles, a produtora Shonda Rhimes, de séries como “Grey’s Anatomy” e “Bridgerton”, também está na jogada.

Michelle Williams narra audiobook do livro de Britney Spears

(Foto: Divulgação)

Segundo o site The Anker, reproduzido pelo Daily Mail, os produtores oferecem contratos de oito dígitos pelos direitos de “A Mulher em Mim”. Shonda Rhimes escreveu o filme “Crossroads – Amigas Para Sempre” (2002), estrelado por Britney, o que pode pesar contra ou a favor dela. Mas Reese despontou no mercado como produtora como especialista em narrativas femininas.

O livro já vendeu mais de 1,1 milhão de exemplares só nos Estados Unidos. Mas os produtores terão que se esforçar para conseguir a concessão dos direitos de adaptação. Britney Spears não está tão interessada nisso. Ela chegou a desmarcar uma reunião com um produtor de alto calibre. “Ela não dá a mínima para quem você é. Ela sempre foi assim. É a Britney”, um produtor que já trabalhou com ela falou ao site The Ankler.

Britney Spears revela experiência traumática com “Crossroads”

O filme “Crossroads: Amigas Para Sempre” (2002) é adorado por fãs da Britney Spears, mas a cantora teve uma má experiência durante o processo de filmagem. No livro “A Mulher em Mim”, ela conta que mergulhou tanto na personagem, que não conseguia sair dela. Ela foi Lucy dentro e fora do set, em tempo integral.

"Crossroads", da Britney Spears, volta aos cinemas em outubro

(Foto: Divulgação)

“A experiência não foi fácil para mim. Não tive problema com qualquer pessoa envolvida no projeto, mas sim com o que a atuação fez com minha mente. Acho que comecei a atuar usando o Método, só que eu não sabia como sair da minha personagem”, Britney diz no livro. O método ao qual ela se refere é o de Stanislavski, em que os atores buscam as emoções e sentimentos dos personagens dentro de si mesmos, com base em suas memórias e vivências.

“Alguns atores utilizam o Método de atuação, mas em geral estão conscientes de que estão fazendo isso. Porém eu não separava as coisas de jeito nenhum. É constrangedor dizer isso, mas era como se eu tivesse uma nuvem ou algo do tipo sobre mim e eu simplesmente me tornei essa garota chamada Lucy. Com a câmera ligada, eu era ela, e então não sabia mais diferenciar quem era quem, fora ou dentro da gravação. Sei que parece ridículo, mas é a verdade. Eu levei isso muito a sério. Tão a sério que Justin [Timberlake] chegou a perguntar para mim: ‘por que você está andando assim? Quem é você?’”, narra a cantora.

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