A atriz Maitê Proença vai lançar um livro em que ela dá detalhes sobre sua vida pessoal, traumas e sua primeira experiência em um relacionamento homoafetivo, com a cantora Adriana Calcanhotto. Em “O Pior de Mim“, ela lembra do abuso sofrido aos 10 anos por um motorista de ônibus, o assassinato da mãe a facadas pelo próprio pai, que cometeria suicídio dezenove anos mais tarde, e do irmão viciado em álcool.
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Sobre os traumas e dificuldades que vivenciou, ela explicou que fez muita terapia, porém não foi o suficiente. “Por isso, eu fui viajando, tomando daime e experimentando lugares em que as pessoas propunham cura. Você precisa engajar seu corpo, sua respiração, manter-se saudável. Quando a gente está com menos saúde, fica muito menos predisposta à cura“.
A artista garantiu que o abuso que sofreu na infância não afetou sua vida sexual, o que impactou foi a tragédia familiar. Maitê explica que sua relação com prazer foi tardia, porém, atualmente, em seu relacionamento com Adriana, está melhor.
“Antigamente eu estava lá investigando, experimentando um pouco aqui e ali. Precisei fazer muitas experiências para chegar a um lugar mais livre e relaxado. Depois de uma determinada fase da vida, você tem de ficar com pessoas com quem consiga conversar, para não ter de traduzir para o outro tudo o que percebe do mundo”.
Sobre seu namoro, ela alegou que preferiu evitar falar sobre por preferir ser discreta. No entanto, a atriz relatou que já recebeu mensagens preconceituosas. “Acho que neste momento as pessoas estão mais comedidas com relação ao preconceito”, iniciou.
“Elas têm medo das consequências. Ainda assim, recebi mensagens nas redes do tipo ‘você me decepcionou’ ou ‘isso é pecado’. Ora, com homem não é pecado, mas com mulher é?“, indagou.